Bahia e CRB empataram em 1 a 1 na noite desta terça-feira, numa partida que bem poderia ter terminado em vitória tricolor. O time baiano fez um primeiro tempo intenso e sufocou o adversário; o problema era acertar a pontaria. Depois de empilhar chances, o time de Enderson Moreira abriu o placar de pênalti, convertido por Mugni. Na segunda etapa, o ritmo caiu e o CRB achou espaços. Aos 39, Claudinei decretou o empate.
Primeiro tempo – Desde os primeiros minutos, o Bahia demonstrou intensidade e pressionou a saída de bola do CRB. Foi assim que o Tricolor conseguiu a primeira grande chance – de muitas – de abrir o placar. Patrick recuperou a bola no campo de ataque e rolou para Raí, que, cara a cara, com Diogo Silva, tentou o passe para Davó. Marcado, o atacante não conseguiu a finalização. Em outra oportunidade desperdiçada, Mugni, Gabriel Xavier e Raí se revezaram na área e tiraram o torcedor da cadeira. O gol, no entanto, só saiu aos 39, quando Mugni converteu um pênalti com extrema categoria. A penalidade foi marcada após interferência do VAR, que viu toque de mão de Bryan dentro da área.
Segundo tempo – Em desvantagem no placar, Daniel Paulista promoveu três mudanças na volta do intervalo – e elas funcionaram. Diante de um Bahia que sentiu o cansaço e perdeu o ritmo, o CRB passou a ficar mais tempo com a bola e teve chance de empatar com Emerson Negueba, que parou no travessão. Um dos escolhidos para entrar em campo no segundo tempo, Claudinei foi o responsável pelo empate. Aos 37, ele pegou rebote de Danilo Fernandes que socou para frente e na entrada da grande área e, de cabeça, mandou para as redes. O Tricolor sentiu o gol sofrido e não conseguiu ameaçar o adversário até o fim da partida.
Com o empate, o Bahia soma 34 pontos e sobe momentaneamente para a segunda posição. Já o CRB, vai a 25 pontos e fica estacionado na nona posição. As equipes agora aguardam o complemento da rodada.
Da festa à vaia
A expectativa desta noite era de casa cheia na Arena Fonte Nova, e a torcida do Bahia correspondeu. Mais de 23 mil pessoas estiveram no estádio e apoiaram o time da casa na maior parte do jogo. O problema, no entanto, é que o Tricolor não acertou o pé e cedeu o empate, no quinto jogo sem vencer em casa. A partir daí, o que era canto de motivação se transformou em sonoras vaias e protestos vindos da arquibancada.