O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou, nessa sexta-feira (21), que o presidente Jair Bolsonaro publique o direito um direito de resposta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A postagem terá que ser feita na conta pessoal do presidente no Twitter de forma imediata.
Por 6 votos a 1, essa é a primeira vez, nas eleições deste ano, que a Corte dá espaço a um candidato para se defender de acusações em uma conta de seu adversário nas redes sociais. Lula irá rebater acusações de ter relação com o PCC, facção criminosa paulista.
Após as acusações feitas por Bolsonaro, a campanha de Lula acionou o TSE questionando as publicações. A campanha do petista irá responder a três tuítes feitos no perfil de Bolsonaro em julho, nos quais o presidente da República fazia associações entre Lula e o PT ao PCC e afirmava que o ex-presidente era ligado ao crime organizado.
A relatora da ação na corte foi a ministra Cármen Lúcia, que votou favoravelmente a Lula. Ela foi acompanhada pelos ministros Benedito Gonçalves, Raul Araújo, Sérgio Banhos, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes, presidente do tribunal. O único voto contrário à concessão do direito de resposta foi o do ministro Carlos Horbach.
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