O Colégio Municipal Sônia Maria Silva realizou na quinta-feira (24) a culminância do projeto alusivo à Consciência Negra, que teve como tema, “Contra o preconceito: consciência e respeito”.
De acordo com Sérgio de Mainar professor e vice diretor da referida unidade de ensino, o projeto que foi desenvolvido durante os meses de outubro, e novembro mês alusivo a Consciência Negra, teve como objetivo central, promover aos alunos a reflexão sobre a diversidade étnico-cultural, para que assim possam compreenderem que cada povo possui sua identidade própria, presente nas crenças, costumes, história e organização social, fortalecendo suas identidades e auxiliando no combate ao racismo, preconceito, e a discriminação.
A coordenadora pedagógica, Mirian Santana, informou que o projeto visou sensibilizar os alunos e a comunidade para compreender a realidade e planejar novas ações que não neguem história e cultura do povo negro. “Nas últimas semanas, o trabalho na escola foi intenso. Com o empenho e o enorme esforço de todos conseguimos abordar o tema do racismo e preconceito, que precisa ser combatido, para assim exercitarmos a nossa representatividade cultural”, afirmou.
Durante a culminância, alunos, professores da unidade e visitantes das diversas escolas públicas e privadas do município nos estandes temáticos se deliciaram com comidas típicas afro-brasileiras, cinemateca tratando de questões raciais e da resistências dos negros, jogos, brincadeiras e outros aspectos da África além de diversas produções de poesias, cordéis, cartazes e maquetes produzidos pelos alunos.
Na avaliação da diretora Vanderlene Mendes, “o evento possibilitou abordar o tema de modo interdisciplinar, o que favorece o protagonismo dos estudantes. Além de debatermos temas como racismo e preconceito, valorizando as diferenças”, enfatiza.
“A nossa gente é a nossa cor. Todos temos um pouco do povo negro, do índio e do branco. E ficamos muito contentes em poder organizar todo esse lindo momento de reflexão para os nossos alunos participarem com bastante entusiasmo. È necessário respeitar a cultura do outro, porque nós temos muitos alunos e todos eles merecem ser tratados com o digno respeito”, apontou a diretora.
O secretário de educação, professor Rogério Reis, em nota também abordou sobre a importância da realização do projeto. “O evento revigora a união e a participação de toda a comunidade escolar, promovendo reflexão sobre as causas históricas e a superação da desigualdade racial. A ação é o ponto de partida para que os alunos reflitam sobre a importância da cultura afrodescendente e que floresçam sobre eles a cultura de fazer o bem, da igualdade independente de gênero, raça e cor”, disse o gestor.
Para a aluna Giovana Vitória, do 7º ano, foi a oportunidade de ouvir as dores e entender o histórico de racismo no país. “Quanto mais falamos sobre isso, mais a gente conscientiza também. É uma experiência muito boa poder participar desses momentos culturais na escola”, finalizou.
Redação CN | colaborou professor Sérgio de Mainar