Com outra campanha decepcionante, o Brasil despediu-se de forma precoce do Catar. A equipe comandada por Tite foi superada, nas quartas de final, pela Croácia. Assim, pela quinta vez consecutiva, a seleção brasileira foi eliminada ao enfrentar seu primeiro adversário europeu na fase de mata-mata do Mundial. Será que isso poderá mudar em 2026? Torcedores já estão aproveitando o Luckia código promocional para fazer as suas previsões.
Ao que tudo indica, o Brasil ainda vai demorar a conquistar o hexa. É claro que futebol é um esporte difícil de se prever, mas a verdade é que a seleção brasileira já deixou de ser uma das grandes potências mundiais. Embora o país continue produzindo bons jogadores, é do meio para a frente que a crise tem se acentuado. A nova geração, por exemplo, está repleta de atacantes de lado de campo que, embora sejam bons dribladores, finalizam mal e marcam poucos gols.
Além disso, há outro problema grave enfrentado pelo futebol brasileiro. Atualmente, é possível contar nos dedos de uma mão os camisas 10 autênticos formados por aqui. Se em 2002, Luiz Felipe Scolari pôde se dar ao luxo de deixar Alex e Djalminha fora da Copa do Mundo, agora Tite foi obrigado a convocar Everton Ribeiro como único jogador da posição.
Na época da Copa da Coreia e do Japão, ainda sobravam meias-armadores e meias-atacantes de extremo talento no Brasil. Felipão, por exemplo, levou para a disputa nomes como Rivaldo, Ronaldinho, Juninho Paulista, Kaká e Ricardinho. O fato de o Brasil não mais produzir camisas 10 desse nível ajuda a explicar a perda de força do nosso futebol. Um país que já produziu Pelé, Zico, Rivelino, além dos já citados Rivaldo e Ronaldinho, de uma hora para a outra simplesmente abriu mão de produzir jogadores dessa posição.
Com isso, a seleção brasileira tem um meio-campo cada vez mais enfraquecido. Em 2018, o Brasil foi eliminado pela Bélgica, que tinha De Bruyne ditando as ações de sua equipe. Quatro anos mais tarde foi a vez de Modric comandar o jogo e ajudar a Croácia a eliminar a equipe de Neymar e companhia. É preciso que o futebol brasileiro aprenda de vez a lição e pare de priorizar dribles infrutíferos e volte a pensar em jogadores que dominem os principais fundamentos do jogo.
Torçamos para que o Brasil recomece a produzir meias de categoria e atacantes decisivos. Só assim voltaremos a ser uma das principais forças do futebol mundial.