O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado Adolfo Menezes (PSD), recebeu nesta terça-feira (29), 20 lideranças empresariais baianas de todos os ramos de atividade econômica, no Salão Nobre da Casa. A elevada representatividade e a franqueza no debate, além da coincidência de visão econômico-social entre os participantes, facilitaram as decisões frente às reivindicações, recolocando o Legislativo na condição de mediador entre o setor produtivo e o setor público.
“Vamos voltar a estreitar a relação entre o setor produtivo baiano e o Legislativo. Somos totalmente aliados do setor, gerador de riqueza, emprego, renda, indutor do crescimento econômico e pagador de tributos. Podem contar com o nosso apoio pessoal e político para as reivindicações principais do empresariado baiano”, garantiu o chefe do Legislativo estadual.
Entre as pautas mais urgentes dos representantes do PIB baiano estão a aprovação do Código de Defesa do Contribuinte, que tramita desde a gestão de seu antecessor, deputado Nelson Leal (PP); e a intermediação de encontro da representação empresarial com o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, para discussão de propostas de simplificação tributária.
De pé, as lideranças empresariais aplaudiram a exposição do deputado Adolfo Menezes. Apenas quatro dos 20 líderes presentes não fizeram uso da palavra. Coube ao articulador do encontro, deputado Eduardo Salles (PP), presidente da Frente Parlamentar do Setor Produtivo da Bahia, fazer um breve relato do pleito dos presidentes de federações, sindicatos patronais e associações presentes – além de introduzir no debate lideranças como a do vice-presidente da Associação Comercial da Bahia, e seu futuro presidente, Paulo Cavalcanti, que detalhou os problemas enfrentados pelos empresários baianos que, acredita, com diálogo podem ser superados – embora questões mais profundas, como carga tributária, segurança, e gargalos de infraestrutura, dependam de ações do Congresso Nacional e dos governos estadual e federal.
“Foi um encontro bastante frutífero, estabelecendo uma parceria entre as forças produtivas e o Legislativo. É urgente a simplificação do complexo sistema de arrecadação estadual, cheio de normas e regras que penalizam os empreendedores, embora tenhamos consciência de que a reforma tributária dependerá muito mais do Congresso Nacional. Mas, saímos muito satisfeitos do encontro”, elogiou o empresário Paulo Cavalcanti.
Os líderes empresariais também expuseram problemas quanto à violência, invasões de propriedades privadas no campo e cidade, até prevendo incidentes graves, caso a Justiça e a Polícia da Bahia não se façam presentes, bem como incentivos para a atração de novos empreendimentos, formalização dos trabalhadores informais e maior apoio à micro e pequenas empresas – que empregam 75% dos baianos e dos brasileiros.
Além de Paulo Cavalcanti e do 1º secretário da Associação Comercial, Marcelo Nogueira Reis, compareceram à reunião o presidente da CDL, Alberto Nunes; o superintendente da Fieb, Vladson Menezes; o presidente da Fecomércio, Kelsor Fernandes e o superintendente Nelson Daiha Filho. E também o presidente do Sindicombustíveis, Walter Tannus; o presidente do Sidipan, Mário Pithon; a diretora executiva do Sindpacel, Izabella Pacheco; o coordenador da Associação Brasileira de Shoppings Centers, Edson Piaggio; o presidente da Assocafé, João Lopes Araújo; o presidente da CBTur, Roberto Duran; o presidente da Faceb, Clóvis Ferraz; o presidente da FCDL, Pedro Luiz Failla; o presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Agenor Neto; o presidente do Sinaprocim, Carlos Gantois; o presidente do Sindirec, Ademar Lemos; Luiz Henrique Amaral, da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, e o vice-presidente da Acomac, Gabriel Novaes.
CN | Fonte Assessoria da Presidência