A Escola Técnica do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) poderá ter um novo espaço para ser construída, porém não mais no município de Feira de Santana, e sim em Conceição do Coité.
De acordo com o vereador e líder do governo na Câmara Municipal, José Carneiro Rocha (MDB), por conta da não aprovação de concessão do terreno no Parque de Exposições João Martins da Silva, localizado na BR-324, o prefeito de Conceição do Coité já demonstrou interesse em construir a Escola Técnica no município.
“Eu acompanhei esta informação pela imprensa, mais precisamente no Bahia na Política, onde afirma que Feira de Santana pode perder esta Escola para Conceição do Coité, primeiro devido à morosidade da liberação da área por parte da Câmara que está sendo enorme. O projeto entrou ano passado, não foi votado, tentamos votar com a anuência do presidente Fernando Torres, não teve quórum, e já estamos no mês de abril e infelizmente a presidente Eremita Mota não colocou na pauta. De acordo com o argumento dela, é que o projeto já está aqui há um ano, porém um erro não justifica outro, da mesma forma que ela quer que tenha essa audiência pública, é querer encontrar chifre em cabeça de cavalo, história para boi dormir. O prefeito de Coité já disse, ‘se o problema é o terreno, venha para cá’, só agora constatou, tem 15 dias que estava sem escritura, então essa conversa não convence nem a mim, nem a ninguém”, afirmou Rocha.
Segundo a presidente da Casa Legislativa, vereadora Eremita Mota (PSDB), o terreno estava sem escritura e não poderia dar continuidade sem este documento.
“Primeiro eu quero dizer que o vereador José Carneiro nunca chamou a atenção para este projeto. É um projeto que já está aqui desde o ano passado, parece que vai completar um ano e quando tomei posse, que tomei conhecimento, estava sem escritura. Todo presidente tem que ter responsabilidade, e se o projeto estava sem escritura do terreno, teria que providenciar, cobrar do executivo, foi isso que fiz e tem 15 dias que chegou. Se por acaso, esta escola não fosse construída, como é que vai devolver para a prefeitura? Tudo isso necessita de uma escritura, é uma legalização do terreno. Já estamos com uma segunda etapa, criamos uma comissão para fazer uma reunião e tratar de uma audiência pública para que a população também tenha conhecimento do que existe, afinal é um terreno de interesse para a população, é a construção de uma unidade de ensino”, concluiu a chefe do Legislativo feirense.
CN | Fonte: Acorda Cidade