Como se não bastasse o sofrimento dos familiares e amigos da dona de casa Fernanda Cana Brasil de Lima que morreu no início da madrugada de domingo, 09, após se envolver em um acidente na BA 233, sentido BR 324 no município de Riachão do Jacuípe no sentido Pé de Serra, juntamente com seu filho de 8 anos, passaram por momentos de aflição quando durante o velório no fim da manhã do mesmo dia, uma equipe de Departamento de Polícia Técnica (DPT) chegou a capela do cemitério informado que não deveria ser velado e sepultado sem antes passar por necropsia.
A equipe suspendeu o velório, retirou o corpo do caixão e colocou no rabecão e levou para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana onde passou por necropsia e liberou o corpo posteriormente e finalmente a familia realizou o sepultamento por volta das 20h30.
O assunto gerou muito constrangimento e criticas na cidade, muitos se perguntando como o médico responsável fez a liberação do corpo que em caso de morte violenta, por acidentes, envenenamento, incendio, casuas descohecidas, por lei é preciso que o corpo seja recolhido pelo DPT ou IML para que o trabalho de autopsia aconteça. A regra seria, mesmo que a morte tenha acontecido em unidade de saúde, como foi o caso de Fernanda, o médico deve comunicar as autoridades policiais.
O corpo de Fernanda estava sendo velado enquanto o seu filho Gabriel Erlan era transferido em UTI Móvel para o Hospital Geral do Estado (HGE) em Salvador, e no inicio da tarde foi anunciado a morte do menor. O corpo dele ainda não chegou em Riachão do Jacuípe, mas a expectativa é que até a noite possa chegar e sepultar ao lado da mãe.