Acompanhe a narrativa de Aloísio de Oliveira Carneiro, conhecido carinhosamente como Seu Luizinho, enquanto ele compartilha a rica história e o amor pelo seu carro de boi na Fazenda Aroeira, em Pé de Serra, Bahia.
Desde os seis anos, Seu Luizinho trabalha ao lado de seu pai, aprendendo as habilidades necessárias para manejar o carro de boi, uma tradição que atravessou gerações em sua família. Após a partida de seu pai, Luizinho não apenas assumiu a responsabilidade, mas também a paixão por essa arte rural. “É bom pra mim, eu gosto, né? Na gandaia a gente tá brincando”, revela com um sorriso que ilumina seu rosto marcado pelo tempo.
Luizinho descreve como o carro de boi ainda desempenha um papel vital em sua vida diária, seja transportando pedras, madeira ou qualquer carga necessária para a fazenda. “É pegar uma pedra, madeira, o que for. Trabalhando.” Mesmo em tempos modernos, onde poucos reconhecem ou compreendem a importância deste veículo tradicional, ele se orgulha de mostrar sua habilidade nos eventos locais, mantendo viva a cultura e a história de seu povo.
“Nos eventos, tamo junto também, né? Pra mostrar.”, diz Luizinho, destacando a recepção mista que o carro de boi recebe entre as gerações mais jovens. Mas para ele, o valor vai além do reconhecimento: “Se ganhar dinheiro, ganhou, se não ganhar, tô tá na festa.”
Assista ao vídeo:
Este vídeo não é apenas um retrato de um homem e seu carro de boi; é uma janela para uma vida de dedicação e alegria nas simples tradições que definem uma comunidade. Seu Luizinho, com seu carro de boi, permanece um símbolo robusto de resistência cultural em Pé de Serra, convidando todos a reconhecer e celebrar essa herança.