Um policial militar suspeito do assassinato do comerciante José Luiz Borges Santos, de 41 anos, vítima de vários tiros de pistola no interior do seu lava jato no bairro Brasília, em Feira de Santana, se apresentou na delegacia. O comerciante estava trabalhando quando foi surpreendido pelo assassino e foi atingido por mais de 10 disparos.
Em nota para a TV Subaé, a Polícia Civil informou que o policial militar já foi ouvido, mas não divulgou o nome dele. Disse ainda que “testemunhas estão sendo ouvidos e imagens serão analisadas para complementar as investigações”. O suspeito foi ouvido de liberado porque não havia flagrante.
O policial é lotado na 33ª Companhia Independente (CIPM), na cidade de Valença e reside em Feira de Santana.
De acordo com relato de um familiar da vítima, para a TV Subaé, a desavença entre os dois começou ainda na segunda-feira, quando José Luiz tomou conhecimento de que o suspeito havia mantido relações com uma filha dele, que agora tem 18 anos, mas na época tinha 17. Segundo o familiar, o policial militar tem 30 anos.
Ainda de acordo com ele, o pai se revoltou com a diferença de idade e com o fato da jovem ser menor quando tudo aconteceu. José Luiz procurou o homem para tomar satisfações e ameaçou denunciá-lo. O agente respondeu que a denúncia “não daria em nada” e que iria “grandão” para cima do pai, caso sele procurasse a polícia.
Pouco depois da discussão, o policial foi ao lava-jato e atirou várias contra a vítima, que estava desarmada e tentou se esconder no escritório, mas foi perseguida e morreu na hora. Ainda conforme o familiar, a esposa de José Luiz presenciou toda a ação e foi ameaçada pelo agente.
José Luiz deixou duas filhas, uma de 18 e outra de 11 anos, além da companheira. O corpo dele foi sepultado na tarde desta terça-feira (24), no Cemitério São Jorge.
Blog Central de Polícia, com informações da TV Subaé e g1 – Imagens reprodução.