O advogado Armênio Seixas confirmou, em entrevista ao programa Ronda Policial da Rádio Subaé deste sábado (14), a soltura do capitão da Polícia Militar, acusado de extorsão em Santo Estêvão. O militar, lotado em Feira de Santana, foi liberado no final da tarde de ontem (13).
Durante a audiência de custódia, realizada por videoconferência no Batalhão de Choque de Lauro de Freitas, onde o PM estava preso, o juiz entendeu que o Capitão atendia aos requisitos para a concessão da liberdade provisória. A decisão também beneficiou a outra pessoa conduzida. Ambos responderão ao processo em liberdade.
Seixas afirmou que a prisão do capitão foi um “verdadeiro mal-entendido e uma prisão extremamente desproporcional”. Segundo a defesa, o oficial e outra pessoa, que também foi presa, foram até Santo Estêvão para tentar regularizar um imóvel e quitar algumas dívidas de determinadas pessoas. No entanto, a pessoa envolvida procurou a polícia civil, alegando que estava sendo coagida e extorquida pelo militar e seu amigo.
Tudo começou na quinta-feira (12), quando um comerciante de 64 anos procurou a Delegacia Territorial de Santo Estêvão, relatando que estava sendo vítima de ameaça e extorsão. Segundo o idoso, dois homens, utilizando distintivos e se passando por policiais civis, entraram em contato com ele no dia 3 de setembro, cobrando uma dívida de R$ 70 mil, que deveria ser paga na quinta-feira. Assustado, o comerciante buscou ajuda na delegacia e relatou a situação ao delegado.
A defesa argumenta que uma carteira do Creci, que identifica corretores de imóveis foi apresentada e não uma carteira da polícia civil, como alegado. “Foi montado um flagrante pela polícia civil de Santo Estêvão”, explicou Seixas, acrescentando que a condução do Capitão para Feira de Santana durou 12 horas.
Blog Central de Polícia, com informações do programa Ronda Policial (Rádio Subaé )