O feriado de Tiradentes no Brasil foi inicialmente estabelecido em 1890, por decreto do governo provisório de Marechal Deodoro da Fonseca. Posteriormente, a data foi oficializada como feriado nacional em 1965, através da Lei nº 4.897, durante o governo de Castelo Branco. Essa lei também reconheceu Tiradentes como patrono cívico do Brasil.
O feriado lembra a morte de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, executado em 1792 por participar da Inconfidência Mineira. Considerado traidor à época, ele foi enforcado e esquartejado pela Coroa Portuguesa.
Depois de Tiradentes outras personalidades do meio político partiram nesta data.

Ranieri Mazzilli (1910–1975)
Ranieri Mazzilli foi presidente da Câmara dos Deputados e assumiu interinamente a Presidência da República em duas ocasiões: após a renúncia de Jânio Quadros, em 1961, e após o golpe militar de 1964. Ele faleceu aos 65 anos, em 21 de abril de 1975.
Tancredo Neves (1910–1985)
Tancredo Neves foi eleito presidente do Brasil em 1985, após o período da ditadura militar. No entanto, ele faleceu em 21 de abril de 1985, antes de tomar posse, devido a complicações de saúde. Sua morte aos 75 anos, representou um momento de comoção nacional e marcou a transição do regime militar para a democracia no país.
Luiz Eduardo Magalhães (1955–1998)
Luiz Eduardo Maron Magalhães foi um advogado e político brasileiro, filho do ex-governador da Bahia e ex-senador Antônio Carlos Magalhães. Eleito deputado estadual em 1979 e deputado federal em 1987, presidiu a Câmara dos Deputados de 1995 a 1997. Em 1998, era líder do governo Fernando Henrique Cardoso na Câmara e cotado para disputar o governo da Bahia.
Em 21 de abril de 1998, aos 43 anos, sofreu um infarto fulminante em Brasília, interrompendo uma carreira política promissora. Sua morte teve grande impacto na política baiana e nacional, já que era visto como grande nome para disputa da presidência do Brasil. Em sua homenagem, o distrito de Mimoso do Oeste, na Bahia, foi rebatizado como Luís Eduardo Magalhães