“A presidenta garantiu ontem (21) que o Nordeste não sentirá o impacto do corte de R$ 50 bilhões do Orçamento da União. O Programa de Aceleração do Crescimento I e II, recursos para as obras voltadas à realização da Copa do Mundo, previstas no PAC da mobilidade urbana, e o Programa Minha Casa Minha Vida, estão preservados e assegurados integralmente. A presidenta anunciou ainda a criação da Secretaria Nacional de Irrigação, que deverá estar voltada especialmente para expandir as áreas irrigadas do Nordeste”, assegurou o deputado.
Segundo ele, o Nordeste deverá ainda ser objeto de uma atenção especial advinda da política de erradicação da miséria. “O semi-árido, cuja grande parte se concentra no Nordeste, será contemplado de maneira especial, por concentrar extensas faixas pobres e desassistidas do nosso povo. O Banco do Nordeste, segundo a presidenta, terá um papel especial em todas as políticas voltadas para a região. Será o amparo fundamental da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene)”.
Emiliano continuou: “Afinal, estamos falando de uma região que durante séculos sofreu a marginalização da maioria dos governos. Agora, sob o Governo Lula, nos últimos anos, a região tem crescido mais do que o resto do País como decorrência das políticas adotadas. E sob o Governo Dilma isso deve continuar, sem dúvida. Se é verdade que nos últimos anos a região cresceu, derrotando tantas oligarquias, há ainda uma longa caminhada pela frente”.
O parlamentar destacou a Carta de Barra dos Coqueiros, assinadas por oito governadores. “O Nordeste ainda apresenta os piores indicadores socioeconômicos do País, especialmente no meio rural. A carta diz que a eliminação dessa disparidade, que representa um verdadeiro fosso que separa as regiões do país e impede a realização do compromisso pela presidenta Dilma, não pode deixar de constar como eixo fundamental de qualquer agenda de desenvolvimento nacional”.
Emiliano concluiu: “É preciso melhorar as estruturas urbanas, melhorar a vida dos que moram nas cidades, melhorar a vida dos agricultores familiares de modo muito mais intenso, enfrentar o dilema da infra-estrutura, garantir um desenvolvimento que esteja sempre indissoluvelmente ligado à distribuição de renda. Tudo isso só será possível com a ação dos governos, e particularmente do Governo Federal. Por isso, queremos nos congratular com os anúncios da presidenta Dilma. O povo do Nordeste sabia em quem estava votando. Sabia que a presidenta não o abandonaria”.