Já está preso um dos suspeitos de ter baleado o empresário Marinho Batista Silva, 50 anos, em uma tentativa de assalto no centro da cidade de Feira de Santana, por volta das 10h de quinta-feira (5).
O vigilante Diego Henrique Martins dos Reis, 25 anos, foi preso por volta das 21h de quinta-feira por policiais civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), sob o comando do delegado André Ribeiro.
O acusado, segundo a polícia, estava com mais dois homens em um veículo Pálio HMI-3510, licença de São Francisco do Conde. Eles surpreenderam a vítima, que tinha saído de sua empresa (MM Corretora de Motos, no bairro Pilão), em uma motocicleta branca, Honda. O fato aconteceu na Rua Cristovão Barreto, mas Marinho caiu na Filinto Marques Cerqueira, cruzamento com a Avenida Presidente Dutra.
O delegado André Ribeiro informou que a vítima publicou um anúncio de venda do veículo e como Diego tem uma moto igual e precisava trocar umas peças planejou o assalto. Eles aguardaram Marinho sair, mas a tentativa de levar a moto não deu certo. Os três fugiram após balearem o empresário, que foi socorrido para o Hospital Geral Clériston Andrade, onde está internado e passou por cirurgia. Os tiros atingiram o rosto e o braço da vítima.
O carro usado no crime pertence ao avô de Diego e foi encontrado após a identificação precisa da placa anotada por testemunhas. No veículo foi encontrada a arma usada na tentativa de latrocínio, um revólver calibre 38, que pertence ao vigilante Diego. Em entrevista, o suspeito disse que queria levar apenas a moto e que não foi o autor dos disparos. A polícia continua em busca dos outros dois suspeitos.
“Diego nega que atirou, mas sabemos que a arma é dele. Esse elemento é o autor intelectual do crime porque foi ele quem planejou toda a ação e chamou os outros elementos para praticar o roubo da motocicleta, e apreendemos também a arma. Ele foi preso em flagrante e encaminhado para o Conjunto Penal de Feira de Santana”, informou André Ribeiro.
O delegado confirmou a informação da filha da vítima de que Marinho estava com uma pessoa na moto a caminho de um escritório de advocacia.