São constantes os conflitos interpessoais, muitos nos procuram e alguns não se expõem presencialmente e atendemos através de Terapias Online. Porém, em sua maioria é perceptível a desatenção do homem em compreender a nova mulher, ou a mulher moderna que está ao seu lado. Infelizmente, os homens imaginam que estão em campo farto, mas – é perceptível uma atitude no sexo feminino pouco detectável por eles.
A modernidade trás consigo uma mudança mensurável de valores em diversos campos da sociedade, e – percebe-se que na indústria o maior lucro e foco está no campo do sex-shop, produtos de satisfação sexual, não atendem a demanda, por isso inventam inúmeros modelos de prazer e satisfação sexual, não mais a moda antiga.
Exposição do corpo com altíssimo valor das grifes em seus pés, bumbuns e seis que promovem uma visualização como uma propaganda de “outdoor” que transmite uma mensagem subliminar: sou uma mulher cara, portanto…
E nessa busca de proporcionar produtos diferentes estimulam um convívio de gente carente: de dinheiro e, principalmente, de amor. Mas não é um amor de, somente, satisfação, o amor que envolve outros valores como: respeito, consideração, afeição e afeto. No âmago da alma estão as duas necessidades – satisfação material e pessoal. Entretanto, o ser homem se vê diante de novidades que promovem nele o medo de namorar um “ser feminino pré-fabricado nesse mercado”, como disse Jabor, e por isso, a sexualidade deste homem poderá se encontrar fragilizada em namorar uma “deusa” do século XX.
Era comum ouvir que o homem usava a mulher, isso foi no passado e não muito distante, a mudança se ouve na Bruna Surfistinha quando diz – “eu mim divertia comendo eles…” cito Jabor. A nova mulher é igualitária em seus sentimentos, porém o homem, o ser machista, não se re-inventou, ao contrário, como disse Jabor, “…reprodutores como o Szafir, para o Robô-Xuxa”.
Dá-se a entender que a sua posição foi conquistada com um doce e suave toque de “vingança” do sexo feminino, de tanto serem chamadas “sexo frágil”, tendem a se posicionar como objetos do voyeurs, uma respostas de opressão ao sexo feminino do passado. Oportunamente, nessa re-invenção, nascem os “fazendeiros de bundas” como o Huck, cito Jabor no seu artigo “ninguém mais ama as deusas”.
Adriane Galiseu se posiciona que ninguém quer namorar um “símbolo sexual”, é mais que óbvio que: – relações amorosas não poderão ser excluídas o sentimento de afeto, de afago, de carinho. Entretanto na relação com “símbolo sexual”, onde indiretamente está comprando ou adquirindo um momento e não uma segurança de relacionamento com o outro, o que fica é um vácuo . Portanto, nessa re-invenção dessa sexualidade pós-moderna e pós-industrial, o homem, como sexo forte é provedor, não o mais exercerá essa posição sozinho pois estão com “a fabricação do sexo forte feminino”, que o amedronta, o encurrala, e, pior, o deixa impotente com necessidade de reproduzir.
Enquanto a mulher moderna se esforçou para ser um “símbolo sexual” ou, materialização da mulher super-modelo que atiça a imaginação e estimula o desejo sexual que sempre o homem a idealizou; o que percebe-se é que nessa aceleração e re-invenção da mulher, deixa o homem amedrontado, vestidos de calça, mas, com disse Jabor com “…pintinhos trêmulos”.
Este é o padrão da mulher moderna, sem os princípios cristãos enraizados em sua formação de caráter. Não as culpo, nem as condeno, não as julgo, nem mesmo, rejeito-as; afinal elas teriam que descobrir um mecanismo de defesa psicológico a fim de sofrerem de menos. No entanto, ainda conheço mulheres que não precisaram aderir essa nova “re-invenção”, disseram não a ditadura da beleza, aprenderam que o verdadeiro amor estava em: “tudo crê, tudo espera, tudo suporta”, não “ressoava como o sino”, ou seja, não chama atenção, não tinham necessidades de: holofortes voltados para seus rostos maquiados que demonstravam ser o que não eram. E conseguiram ser felizes sem aderir aos jogos psicológico, encontraram a paz simplesmente: aceitando o outro como ele era, suportando a incompatibilidade de gênero, porque, afinal: – por suportar defeitos do outro, o outro retribuiria o que foi semeado em suas vidas.
Ângelo Almeida,
Terapeuta Psicanalista e Iridologista, Teólogo Cristão e Escritor dos livros: inimigo conheça-o para vencê-lo; visão de mundo: o que estamos fazendo?; diário do aluno; o desafio; o filho do carpinteiro.
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