Mas, porquê – Pedagogia Reversa? Essa técnica originou-se na Engenha de Tecnologias em Internet, visando rastrear o endereço de quem está conectado na Internet. E como está escrito “Qualquer um que destruiu o radinho de pilha do pai para “ver como funciona” já deu os primeiros passos em engenharia reversa”, Fonte http://mundoestranho.abril. com.br/materia/o-que-e- engenharia-reversa. Sim, claro, sendo assim poderemos seguir a mesma metodologia, – como os alunos aprendem?
Não são poucos os porquês sem respostas. São vários os motivos que dificultam vencer as dificuldades encontradas na educação brasileira são inúmeras, sejam na Escola Pública ou Privada. Por que estão, ainda, em seu corpo pedagógico, presos e alienados a velha e defasada pergunta: como ensinar aos alunos?
Estamos há muito tempo seguindo um pensamento alienado, ou seja, sem conseguir enxergar além da montanha. Muitos métodos pedagógicos voltados para responder, tão somente, a resposta “como melhor ensinar aos alunos?”. Então se prendem em recursos pedagógicos sem ao menos questionar se o público alvo se agrada daquele tipo de material. Essa responsabilidade está para os Pedagogos que poderiam evitar adquirem um conhecimento desconexo com a realidade brasileira, somente, restando a referência de Paulo Freire, diga-se de passagem positiva ao contexto de vivência da educação brasileira.
Na busca de tentar romper com as rotinas, ou – encontra inovações, diferenciais no mercado da educação brasileira, ainda, as Escolas Particulares conseguem grande êxito se valendo de um sentimento negativo: coação. Ou seja, os alunos são coagidos por seus pais que pressionam resultados quanto aos seus investimentos, porque a mensalidade é cara, o investimento é exigido retorno.
Escola Pública e Particular estão nesse “loop”, um vira e volta, que se volta para o já existente, que não rompe barreiras, não constrói novos referenciais, pior, se apega aos referenciais descontextualizados incentivando o ensino-aprendizado que não responde aos anseios dessa nova geração, eis um dos porquê de tantos desinteresse dos alunos em sala de aula.
Entretanto, “educadores” e não, somente, “pedagogos” – pregam em todo mundo que o método de ensino brasileiro está defasado, uma frase que fere quem sai da Academia de Pedagogia, bem como, os atuais Gestores Educacionais. Isto porquê exige “upgrade”, uma atualização além da simples e alienante pergunta, – “como ensinar os alunos?”.
Estamos necessitando de uma “Pedagogia Reversa e Contextualizada”, onde a pergunta que deverá ser feita, a partir de agora, é “como os alunos aprendem?”. Essa questão é indispensável para se romper com essa “Pedagogia Importada e Descontextualizada”, digo uma Pedagogia baseada em “montessoriano, behaviorismo, construtivismo”, todos autores dessas pedagogias não sentiram na pele a realidade brasileira, a não ser a “Pedagogia da Autonomia ou Libertação”, essa sim, pregada por Paulo Freire. Mas, ainda, assim, Paulo Freire é uma referência que nos incentiva a ir além do que ele ministrou, porque as gerações mudam seus padrões psicológicos, os desafios, as problemáticas são diferentes e exigem novas estratégias. Temos como exemplo, uma sala de aula que se detecta mais de 60% dos alunos sonolentos, resta saber a causa dessa deficiência, que poderá ser anemia ou descontrole quanto ao uso de tecnologia de internet ou smartphone.
Foi assim que dediquei a construir material de referência a “Pedagogia Reversa”, que se faz importante que nossas Práticas Pedagógicas sejam compartilhadas, pensando assim, no link da Ed. Agbook parceira da iStore Apple, Google Play e Saraiva, poderá encontrar o nosso livrohttps://agbook.com.br/book/ 185747–Como_eles_aprendem
Pensando nessa frase “como os alunos aprendem?” foi que, agora, em nosso trabalho de pesquisa de construção de trabalho final da Especialização no Ensino de Filosofia, publicamos nosso sétimo livro intitulado: Como eles aprendem? Um tratado que cito a convivência na sala de aula, um método simples e eficaz no ensino da língua inglesa, alcançando bons resultados, segundo os alunos em três meses conseguiram entender e captar mais que em dois anos anteriores. Mas, nada inovador nesse método, simplesmente seguindo uma regra básica na construção das frases, ou seja: sujeito + verbo + complemento. Dessa forma se aprende, primeiro, os pronomes pessoais para depois aprender o “verbo to be”. Porém, foi necessário deixar de lado o livro didático com aquela poluição visual de excesso de palavras para quem não tinha gravado ou compreendido nem mesmo oito palavras do inglês encontradas no: i, you, he, she, it, we, you, they.
Ângelo Almeida, Professor do Ensino Fundamental II em Várzea da Roça-BA, Psicanalista, Teólogo, Pós-graduando em Ensino de Filosofia, Técnico em Magistério e Escritor. Contato:www.capacitacaoemeducacao. blogspot.com.br