O terremoto da última terça-feira (12) no Nepal deixou pelo menos 57 mortos e 1.129 feridos, grande parte deles no distrito de Dolakha, a noroeste de Katmandu, informaram fontes oficiais.
Segundo o Ministério do Interior, 34 pessoas morreram nesse distrito vizinho de Sindhupalchok, que foi o mais atingido pelo violento tremor que provocou uma catástrofe no país no dia 25 de abril, deixando mais de 8.000 mortos.
A organização de ajuda humanitária ActionAid estava em Katmandu no momento em que ocorreu o terremoto na última terça-feira (12). O grupo da organização estava próximo à Praça Durbar e filmou a população local se desesperando durante os tremores.
Dezenas de edifícios de Katmandu e de outras cidades do vale homônimo que tinham ficado abalados por aquele terremoto acabaram hoje derrubados pelo efeito do novo tremor, de magnitude 7,3, que foi seguido de 11 réplicas de 4,2 a 6,3 graus.
Milhares de pessoas foram às ruas em Katmandu após o novo terremoto, voltando a ocupar espaços abertos em ruas e parques, vários deles ainda com acampamentos de deslocados que ficaram sem casa após o primeiro abalo sísmico.
O Nepal ainda tenta se recuperar desse terremoto, que deixou 17,8 mil feridos e danificou centenas de milhares de imóveis, além de destruir boa parte do patrimônio histórico nepalês.
As autoridades, em colaboração com organizações internacionais, tentam há vários dias levar alimentos e remédios a famílias em diferentes regiões do vale de Katmandu, onde houve o maior número de vítimas até o momento.
O tremor do dia 25 foi o de maior magnitude no Nepal em 80 anos e o pior na região do Himalaia em uma década, desde 2005, quando outro terremoto deixou mais de 84 mil mortos na Caxemira.
R7.com