Medidas as proporções, o povoado de Picos, distante 09 km da cidade de Itiúba, talvez seja a comunidade que mais tenha sofrido as consequências das enchentes do Rio Itapicuru Mirim no final de janeiro. A pequena comunidade com aproximadamente 250 casas amanheceu debaixo d’água e como resultado 18 residências foram abaixo e 31 condenadas pela defesa civil, segundo os moradores que se reuniram com o deputado Alex da Piatã na pequena igreja da comunidade, para contabilizar os prejuízos.
Preocupados com a situação da comunidade, alguns parlamentares se movimentam no sentido de encontrar soluções, principalmente na reconstrução das casas. O deputado estadual Alex da Piatâ (PMDB), o primeiro a se manifestar, foi pessoalmente a comunidade. “Quando a tragédia acontece há uma comoção social e ampla mobilização. Passada essa fase, naquilo que chamamos fase do esquecimento, é o momento da presença do governo para encontrar e concretizar soluções permanentes para tragédia deste tipo não volte acontecer”, falou o pemedebista.
O parlamentar, acompanhado de integrantes do Grupo Força Jovem, participou de uma reunião com os moradores e ouviu relatos da situação de terror que eles viveram com as águas do conhecido Riacho do Fundo, que desagua no Rio Itapicuru Mirim, a 01 km da sede do povoado, tomando as casas e estabelecimento comerciais, sem que os moradores conseguisse salvar seus móveis, a exemplo da residência de Josefa Simões de Matos, 59 anos.
Dona Zefinha, como é conhecida a dona de casas, perdeu todos os móveis e sua residência, juntamente com as casas vizinhas de propriedade dos seus irmãos Sandoval e Manoel Simões de Matos, desabou totalmente. “A casa da minha filha Maria das Graças, vizinha a nossa, está condenada pela defesa civil”, lamentou.
Alex da Piatã manteve contato com Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec), em Salvador, relatou a situação que vivenciou e pontou a necessidade urgente da reconstrução das casas, seus móveis e junto a SEINFRA, encontrar um meio para facilitar o acesso dos moradores das comunidades do Alegre e Olhos D’Água, melhorando a passam da barragem, “pois, com o rio cheio os moradores desde outro lado tem apenas a opção de passar pela ponte da antiga leste brasileira, o que é realmente um perigo”, falou Alex da Piatâ.
O município decretou situação de emergência, conforme publicado no Diário Oficial do Município no dia 26 de janeiro de 2016 o decreto de nº 011/2016. “A Prefeitura está agindo corretamente nesta questão e nosso mandato vai somar força e contribuir para diminuir o sofrimento do povo”, concluiu.
Fonte: Assessoria Parlamentar / Fotos: Teones Araújo