A igreja católica de Conceição do Coité realizou na manhã deste domingo,20, a tradicional procissão e missa de ramos, centenas de fiéis participaram dos atos religiosos que iniciou com a procissão que saiu do largo da Igreja Matriz até o ginásio de esportes onde aconteceu a celebração.
Este ano ocorreram algumas mudanças em virtude da Praça da Matriz está passando por reforma e a procissão que iniciava em outro local e findava no largo da matriz onde acontecia a missa campal, este ano ocorreu o inverso, houve a concentração em frente a matriz e o altar para celebração foi montado na quadra de esportes do ginásio.
Outro falta notada pelo fiéis durante a procissão foi do jumento, todos os anos é parte da simbologia da procissão de ramos, pois segundo a igreja católica o animal foi usando por Jesus Cristo para sua entrada triunfal em Jerusalém.Segundo padre Everaldo Góis, uma pessoa ficou responsável para levar o animal e até a saída da procissão não havia chegado, por essa razão não foi utilizado na procissão.
O simbolismo do jumento pode ser uma referência à tradição oriental de que este é um animal da paz, ao contrário do cavalo, que seria um animal de guerra. Segundo esta tradição, um rei chegava montado num cavalo quando queria a guerra e num jumento quando procurava a paz. Portanto, a entrada de Jesus em Jerusalém simbolizaria sua entrada como um “príncipe da paz” e não um rei guerreiro.
Ainda de acordo com o vigário que presidiu a celebração ao lado do padre Gildivan de Oliveira, no domingo de ramos a Igreja recorda que o mesmo Cristo que foi aclamado como rei pela multidão no domingo, é crucificado sob o pedido da mesma multidão na sexta. “Assim, o Domingo de Ramos é um resumo dos acontecimentos da Semana Santa e também sua solene abertura.” Peço que toda comunidade católica silencie, reflita, ore, jejue bastante nessa semana”, conclama o vigário.
Ramos
A tradição de milênios ainda são cultuados hoje em dia pelos fiéis que pedem que o sacerdote benzam as folhas de palmeira e levam para casa onde são guardadas para serem queimadas na Quarta-feira de Cinzas do ano seguinte. A Igreja Católica considera as folhas abençoadas como sagradas.
Em tempos passados havia um grade respeito durante todo período da quaresma que se inicia um dia após o carnaval e termina no domingo de páscoa, ou seja no próximo dia 27. As pessoas viviam mais em penitencia, oração, jejum e evitavam comemorações e festas.Mas hoje em dia para a grande maioria das pessoas o período se tornou comum e pouco respeitado, e a igreja pede mas dedicação dos fiéis durante esta semana, que evitem excessos e se dediquem mais as orações.
Redação CN/ Fotos: Raimundo Mascarenhas