O Senado elege, nesta segunda-feira (25), na sua sessão ordinária prevista para começar às 16h, a comissão especial que vai analisar a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma, encaminhado pela Câmara dos Deputados.
A comissão dará o parecer que será votado no plenário do Senado; caso a maioria dos senadores aprove a admissibilidade do processo, a presidente Dilma será afastada inicialmente por 180 dias. A eleição da comissão não deve ter polêmica: os 21 integrantes titulares (e os 21 suplentes) foram indicados pelos líderes dos blocos no Senado.
Mas a primeira polêmica deve surgir em seguida já que a oposição quer que a comissão seja instalada imediatamente, ainda hoje. Mas o senador Raimundo Lira (PMDB-PB), nome de consenso para presidir o colegiado, prevê para amanhã de manhã a instalação da comissão.
“Pelos prazos que temos de acordo com o rito de funcionamento desta comissão, temos quase a certeza que a comissão será instalada às 10h, de terça-feira, quando começam a contar os prazos” informou o senador Raimundo Lira, que, como integrantes mais velho da comissão, com 72 anos, será encarregado de abrir os trabalhos.
O senador paraibano assegurou também que, se for confirmando na presidência, vai conduzir os trabalhos da comissão de forma isenta. Explicou que, no momento em que aceitou a indicação para a presidência, assumiu uma postura suprapartidária.
“Houve manifestação dos seis blocos da comissão, e todos compõem com a minha presidência. Portanto, estou tranquilo: presidirei a comissão do impeachment”, afirmou Lira.
Fonte:Correio24horas