A Justiça Federal de Londrina, no norte do Paraná, determinou o bloqueio de R$ 19,5 milhões das contas do Facebook, responsável pelo aplicativo WhatsApp, referente a multas aplicadas devido ao descumprimento judicial, para liberar dados do aplicativo de mensagens de traficantes investigados pela Polícia Federal, na operação Quijarro.
A quadrilha investigada vendia duas toneladas de cocaína por mês. 14 pessoas foram presas preventivamente durante a operação. Para o delegado responsável pela operação, Elvis Secco, o Whats App atrapalhou as investigações por não repassar as mensagens trocadas.
A determinação não suspendeu o serviço para o usuário, apenas bloqueou as contas bancárias da empresa responsável pelo aplicativo, que não tem contas bancárias no Brasil. O Facebook informou que não vai comentar o caso.
As multas foram acumuladas durante os últimos cinco meses. O valor triplicou a cada notificação quinzenal e alcançou os R$ 19,5 milhões bloqueados em junho.
Operação Quijarro
Uma organização criminosa de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, responsável pelo ingresso no Brasil de duas toneladas de cocaína por mês, foi desarticulada na quarta-feira (29) pela Polícia Federal. durante a Operação Quijarro.
Os traficantes atuavam no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Cerca de 150 policiais cumprem 81 mandados judiciais, sendo 14 de prisão preventiva, 17 de busca e apreensão em imóveis, 43 de busca e apreensão de veículos e sete de condução coercitiva nas cidades de Londrina e Araucária(PR), Corumbá(MS), Martinópolis, Presidente Prudente, em São Paulo, e na capital paulista.
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