Diante das dificuldades que o departamento vem passando, como a falta de funcionários efetivos (técnicos e professores), cortes no orçamento das universidades estaduais, deterioramento da estrutura física, déficit de número de vagas na residência estudantil e não cumprimento de compromissos firmados anteriormente pelo reitor José Bites de Carvalho, os alunos dos cursos de Agronomia e Letras do campus XXII, reuniram-se na última segunda-feira (26), em assembleia e decidiram pela paralisação das atividades e ocupação do departamento por tempo indeterminado, ou até a presença do reitor a unidade para que seja tomada as devidas providências.
Elias Neto, estudante do curso de Letras fala sobre a importância do movimento. “O nosso departamento há anos está sofrendo com descaso por parte da nossa representação maior que é a reitoria. Muitas demandas foram prometidas e até o momento não houve cumprimento. Nos últimos três anos começamos a nos unir e organizar enquanto movimento estudantil, precisamos que as autoridades da universidade e do governo do Estado atendam as nossas reivindicações. Vale ressaltar que somos um movimento estruturado e nesse sentido buscamos com perspicácia a efetivação dos nossos direitos. E dizemos não ao sucateamento dos cursos de licenciatura. Vamos à luta! ”.
“O curso de engenharia agronômica implantado no ano de 2013, vem passando por dificuldades principalmente de estrutura, bem como atividades práticas que inviabilizam o andamento do curso. O objetivo da paralisação é reivindicar dentre todas as demandas do curso, o que ainda não foi cumprido, desde a paralisação feita em 2014. O que nós discentes procuramos é qualidade de ensino para que os profissionais que irão sair da Universidade contemplem todos os requisitos necessários para excelência”. Aluna do curso de Engenharia Agronômica Izis Mello destaca a dificuldades enfrentadas pelo curso.
Ao decorrer da paralisação ocorrerão diálogos sobre as pautas de reivindicações, a situação atual do departamento.
Fonte: ASCOM