A Petrobras anunciou nesta terça-feira (1º) que mudou os contratos de fornecimento de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), conhecido como gás de cozinha. A mudança pode provocar um aumento no valor cobrado pelo gás de cozinha já que alguns subsídios foram retirados das distribuidoras. O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou, em nota, que ainda não é possível indicar se vai haver e de quanto será o aumento no preço do botijão.
“O Sindigás desconhece os eventuais impactos desses novos contratos nos custos das suas associadas, ou mesmo em suas políticas de preços. Por essa razão, entendemos que é cedo e irresponsável afirmar que haja real impacto no varejo, lembrando que o preço do GLP é livre, não sujeito a tabelamentos, cabendo ao consumidor final pesquisar o melhor serviço, não necessariamente, somente, o melhor preço”, destacou o sindicato.
Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o botijão de 13 quilos custa, em média, R$ 53,76 na região Nordeste. Um aumento de 4% – percentual estimado para o aumento – significaria um aumento médio R$ 2,15 por botijão. Em Salvador, o preço médio do botijão é de R$ 65.
Procurado pelo CORREIO, o Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás da Bahia não foi localizado para comentar a possibilidade de reajuste. Em setembro, já houve reajuste de 15% no valor do gás de cozinha.
Correio24H