Durante a votação sobre a denúncia de corrupção passiva de Michel Temer, que aconteceu na última quarta-feira (2) na Câmara dos Deputados, o deputado Wladimir Costa, do Solidariedade, do Pará, foi visto pedindo nudes por WhatsApp. O responsável pelo flagra foi o fotógrafo Lula Marques, da Agência PT, que fez questão de debochar sobre a situação em uma postagem no Facebook que dizia: “conversas nada republicanas”.
Através das fotos é possível ler frases como “Mostra a tua bunda, mostra. Afinal, não são suas profissões que a destacam como mulher, é sua bunda. Vai lá põe aí garota”.
No início desta semana Wladimir Costa chamou atenção por tatuar no ombro uma imagem da bandeira do Brasil e o nome de Temer. Situações inusitadas já fazem parte do histórico do deputado, além das nudes e da tatuagem foi ele também quem estourou um bastão de confetes prateados durante a votação da abertura do processo de impechment contra Dilma Rousseff.
Em 2016, ele teve seu mandato cassado e espera uma decisão final do Tribunal Superior Eleitoral.
O deputado federal Wladimir Costa (SD-PA) alegou que sua troca de mensagens durante a sessão da Câmara que votou pelo arquivamento da denúncia contra o presidente Michel Temer não teve “nada de erótico”. O fotógrafo Lula Marques o flagrou durante a votação enviando uma mensagem para uma mulher por meio do celular para pedir um “nude”. “Mostra a tua bunda mostra afinal não são suas profissões que a destacam como mulher e sua bunda. Vai lá põe aí garota”, escreveu.
Em entrevista ao jornal O Globo, ele admitiu a autoria do texto, mas alegou que não havia nada “sentimental” ou “erótico” e alegou que as mensagens tinham relação com a sua tatuagem feita no ombro com o nome do presidente Michel Temer. Uma pessoa que conheço insistia para eu mostrar a tatuagem, na Câmara, no Senado. Isso é loucura, eu não posso mostrar. Aí citei Fátima Bernardes, Sônia Abrão, que não precisam mostrar a bunda. No contexto, não há nada sentimental, erótico. Foi uma resposta à questão da tatuagem. Não acho que as mensagens foram impróprias”, justificou Wladimir, um dos principais aliados de Temer na Câmara.
Fonte: Correio e Bahia Noticias