O Vitória finalizou na manhã deste sábado, 05, a preparação para a partida contra o Flamengo, marcada para este domingo, às 11h (de Brasília), no estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Os atletas rubro-negros treinaram no Centro de Treinamento do Fluminense. Após um trabalho físico, Vagner Mancini comandou um trabalho tático, com foco no posicionamento e jogadas ensaiadas. Em seguida, os jogadores foram liberados para um recreativo.
O Leão mesmo estando na zona de rebaixamento se mostra motivado para o jogo, pois, vem de dois bons resultados.Empate com o Cruzeiro fora de casa e vitória sobre a Ponte Preta no Barradão.
A situação do Flamengo embora esteja bem melhor na tabela em quinto colocado, tem sofriado manifestações de protestos, como na última quinta-feira, ao chegarem no aeroporto após a derrota para o santos no Pacaembu.
Ao ser questionado se essa situação deixa a partida mais fácil para o Vitória, Wallace descartou a possibilidade. Ele destacou que enfrentar o time carioca é sempre difícil.”Pegar o Flamengo em qualquer circunstância é difícil. Independentemente da situação que a equipe esteja passando. Eu acredito que não tem situação nenhuma. O time é o quinto colocado do Campeonato Brasileiro, está em uma semifinal de Copa do Brasil. Que panorama melhor poderia ter para a equipe do Flamengo? Para a gente, a situação é delicada, porque a equipe é qualificada, e a gente vai tentar, de alguma forma, neutralizar o ataque deles. E o nosso ataque fazer os gols que fez nessa última partida igualmente lá no Rio”, disse o zagueiro.
Wallace avalia que Mancini conseguiu acertar a defesa do Vitória, mas destaca que ela não é composta apenas pelos zagueiros e laterais. Segundo o atleta, os 11 jogadores do time são responsáveis pela marcação, o que diminui a deficiência que pode ser sentida com a ausência de Willian Farias, machucado, e Uillian Correia, suspenso.
“Melhorou a postura dos jogadores. Os 11 defendem, ataca com 11. Então o comportamento da equipe mudou. Automaticamente, a defesa melhora. A gente defende com 11. A gente não vai defender com dois jogadores. Infelizmente, a gente ainda não compreendeu que o futebol é formado por 11 atletas. Até a bola chegar na defesa, é preciso que o ataque marque bem, para que ela chegue quebrada e não chegue em condições favoráveis para o ataque adversário fazer o gol. Acho que os jogadores que entrarão na equipe vão dar conta do recado tranquilamente”, concluiu o zagueiro que atuou no clube Carioca inclusive com a braçadeira de capitão de 2013 a 2015.
Redação CN | Globoesporte