O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu que a reforma da Previdência, proposta apresentada pelo governo na PEC 287/16, é o tema mais relevante atualmente no Congresso, apesar das dificuldades de aprovação.
Para Maia, se a reforma não passar, restará ao governo a medida drástica de cortar benefícios ativos.
Maia recebe nesta quinta-feira (9) em sua casa, em Brasília, parlamentares da base aliada para discutir a reforma e avaliar mudanças que facilitem a aprovação no Congresso ainda este ano.
“Vamos chegar a um ponto, daqui a um ou dois anos, de ter que caminhar para uma situação como a de Portugal e da Grécia, que cortaram aposentadorias. Mas a base [do governo] está machucada e não dá para cobrar nada neste momento”, disse Maia na noite de terça-feira (7), em referência às duas denúncias contra o presidente Michel Temer.
Em ambos os casos, o plenário negou autorização para processos contra o presidente da República no Supremo Tribunal Federal.
Quando a proposta de reforma da Previdência foi apresentada, no final do ano passado, o governo ressaltou que não teria efeito nos direitos adiquiridos, ou seja, nos benefícios já concedidos e para o trabalhador que já completou as condições mínimas da aposentadoria, porém, não protocolou o pedido no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Agenda
Entre os itens da agência econômica definida por Maia estão a proposta a ser encaminhada pelo Executivo que autoriza a privatização da Eletrobras. “Com a privatização e a melhor qualidade da gestão privada, o Brasil poderá ou manter a participação na Eletrobras recebendo dividendos ou vender a participação com ações mais valorizadas”, disse.
R7