Os atletas que brigaram no primeiro Ba-Vi do ano, no dia 18 de fevereiro, continuam fora da final do Campeonato Baiano, que acontece domingo (8), às 16h, no Barradão. E mais: o Vitória ainda perdeu o zagueiro Ramon para a partida. Tudo isso foi definido no julgamento feito pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que aconteceu na tarde desta sexta-feira (6), no Rio de Janeiro. Não cabe mais recurso.
Pelo lado rubro-negro, Ramon foi punido com uma partida e está fora da decisão. Além dele, Bruno Bispo recebeu a mesma pena, mas como já cumpriu a suspensão automática pela expulsão no clássico, está liberado para jogar. Com isso, Mancini deve ser forçado a escalar Walisson Maia e Bruno Bispo no Ba-Vi decisivo, porque os demais zagueiros do elenco são Josué e Léo Xavier, que não costumam ser sequer relacionados.
Yago, Rhayner e Denilson tiveram a punição de oito partidas mantida. Kanu teve a pena reduzida de 11 jogos para oito. Além disso, o zagueiro foi liberado da punição de 90 dias sem atuar, assim como não precisará mais que pagar a multa de R$ 75 mil. Isso significa que Kanu está livre para enfrentar o Internacional, dia 11, pela Copa do Brasil, bem como jogar no Brasileirão e na Copa do Nordeste.
Todos esses atletas já cumpriram cinco jogos (contra Jacuipense, Jacobina, as semifinais diante do Bahia de Feira e o jogo de ida da final, diante do Bahia). O restante será cumprido no Campeonato Baiano do ano seguinte, caso disputem.
O técnico Vagner Mancini, punido no segundo julgamento do TJD-BA com cinco jogos por, no entendimento do pleno, ter ordenado que Bruno Bispo recebesse o segundo cartão amarelo, o que implicou no término precoce do jogo, teve a pena mantida e não poderá ficar à beira do campo no clássico. Ele já cumpriu três partidas pelo estadual – a pena não se estende para outros torneios.
Pelo lado do Bahia, Edson e Rodrigo Becão seguiram com oito jogos de suspensão. Lucas Fonseca também teve mantida a pena de um jogo, mas já cumpriu.
Em relação ao Esporte Clube Vitória, o STJD determinou a manutenção do W.O. e multa de R$ 100 mil, sem rebaixamento, nem exclusão da competição.