O caos na saúde pública de Conceição do Coité, chega ao limite, desde as 07h30 da manhã deste domingo (26) nenhum paciente foi atendido por médico no Hospital Regional (HR) único que vem mantendo a população desde a interdição do Hospital Almir Passos a cerca de um mês.
O advogado Eustórgio Resedá, foi até a unidade de saúde levar a esposa e ao chegar foi avisado de que não havia médico na casa, ele manteve contato com o CN e depois seguiu para Riachão do Jacuípe.
Nossa equipe esteve por lá por volta das 11h e constatou que até o cadeado está fechado, mas a recepção continua dando atenção as pesoas que procuram o atendimento.
Um homem que passou por seria cirurgia depois de um acidente automobilístico chegou sentindo fortes dores por conta do aparelho que usa na perna direita e bem não desceu do carro o porteiro foi avisar que não tinha médico.
Outra aposentada chegou depois de ter desmaiado e os acompanhantes ouviram o mesmo.
O repórter Valdemí de Assis preocupado com a situação da idosa a colocou no carro e levou para Retirolândia em busca de atendimento.
Questionado o porque da falta de médico, o porteiro disse que a situação é precária, tem poucos para atender, o que estava até a manhã de hoje (domingo) cumpriu seu plantão, mas saiu sem ter como deixar outro profissional e segundo ele doutor Enéas que vem se desdobrando para atender os pacientes, também dá plantão em um hospital de Salvador e já está a caminho de Coité para realizar o atendimento, mas que neste momento não há outro jeito a não ser esperar.
“A situação é seria e a política precisa ser deixada de lado neste momento gente. É preciso que o prefeito o diretor do Regional, secretario de saúde, deputados votados na cidade se unam e busque urgentemente uma solução, parem de culpar um ou outro, o prefeito tem suas razões por conta de não poder injetar dinheiro por questões burocráticas , o diretor Enéas está se doado da forma que pode, então encontrem uma solução de forma harmoniosa a quando for de aplaudir, que bata palmas para todos”, conclamou a senhora Maria do Carmo que esteve acompanhando uma paciente.
Um funcionário chegou pedindo calma que o mais breve possivel o atendimento voltará ao normal.
Por: Raimundo Mascarenhas