O presidente do Revolution Reggae assinou termo de colaboração do edital da Década Internacional Afrodescendente em um ato do Governo do Estado na última terça-feira, 18.
O evento aconteceu na Sala de Atos da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, e contou com a presença do governador Rui Costa, da secretária de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Fabya Reis, bem como diversas autoridades municipais, estaduais e representantes das entidades culturais e socioeducacionais beneficiadas.
A comitiva coiteense foi composta pela vice-prefeita, Val Pinto, deputado estadual, Alex da Piatã, Xande Revolution, chefe do Departamento de Promoção da Igualdade Racial,Rodrigo Santos, presidente da Associação Beneficente Revolution Reggae, Fredson Costa, idealizador do projeto da Semana Negra Coité e o presidente do Conselho de Cultura, Renilson Pinto.
Esta é a terceira vez que o Revolution Reggae é aprovado via edital da Sepromi com o projeto Semana Negra, que iniciará no próximo mês e finalizará em novembro deste ano.
Prêmio melhores Práticas
Na ocasião, Val Pinto e Xande Revolution, receberam equipamentos de informática e mobiliários (cadeiras, mesa, armário, computador e impressora) para melhorar o atendimento à população e efetivação das políticas afirmativas com práticas inovadoras.
A Bahia na Década Internacional Afrodescendente
Em Assembleia Geral, a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio de sua Resolução n. 68/237, de 23 de dezembro de 2013, proclamou a Década Internacional Afrodescendente, para o período entre 1º de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2024, com o tema “Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento”.
O estado baiano foi o primeiro do Brasil a aderir oficialmente à proposta.
O decreto que cria a Década Estadual Afrodescendente foi assinado no dia 21 de setembro de 2015, pelo governador Rui Costa.
O principal objetivo é promover o respeito, a proteção e a garantia de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais dos afrodescendentes, como estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Também é uma oportunidade para reconhecer a contribuição significativa feita pelos afrodescendentes às nossas sociedades, bem como propor medidas concretas para promover sua inclusão total e combater todas as formas de racismo, discriminação racial, xenofobia e qualquer tipo de intolerância relacionada.
CN * Renilson Pinto/Sepromi