Um integrante da Aeronáutica foi preso, na manhã de terça-feira, 25, no aeroporto de Sevilha, na Espanha, por suspeita de tráfico de drogas em uma aeronave militar. As informações foram antecipadas pela revista “Veja” e divulgadas em notas do Ministério da Defesa e da Força Aérea Brasileira ( FAB ).
O militar, que era tripulante do voo que transportava a equipe avançada de transporte que dava apoio à comitiva do presidente Jair Bolsonaro, teria sido flagrado com 39 quilos de cocaína divididos em 37 pacotes em sua mala, disse à AFP uma porta-voz da força policial sevilhana. O avião presidencial faria escala na cidade espanhola antes de seguir para o Japão, mas após a prisão fez escala em Portugal.
Na mesma noite de terça, Bolsonaro disse, nas redes sociais, que determinou que o ministério da Defesa colabore com as investigações da Polícia da Espanha.
A prisão do militar foi divulgada pela manhã pelo ministério da Defesa, sem mais detalhes. Em nota, a Defesa informou apenas que os fatos estão sendo apurados e foi determinada a instauração do Inquérito Policial Militar (IPM). À noite, a FAB acrescentou que se tratava se uma “aeronave militar.”
“O Ministério da Defesa e o Comando da Aeronáutica repudiam atos dessa natureza e darão prioridade para elucidação do caso, aplicação dos regulamentos cabíveis, bem como colaboram com as autoridades”, acrescentou a nota da Defesa.
Ao comentar o caso, Bolsonaro disse que determinou ao ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, “imediata colaboração com a Polícia Espanhola na pronta elucidação dos fatos, cooperando em todas as fases da investigação, bem como instauração de inquérito policial militar”, escreveu.
O presidente afirmou que “caso seja comprovado o envolvimento do militar nesse crime, o mesmo será julgado e condenado na forma da lei”.
O Globo