No dia 24 de março de 2017 o governador Rui Costa (PT) esteve na cidade de Riachão do Jacuípe para entregar a rodovia BA 120, trecho de 28 km que liga o referido município a Conceição do Coité, [nesta quinta, 24 de setembro completa exatamente 3 anos e seis meses], e na ocasião foi visto um trabalho arrojado e parecia ser um serviço durável, mas hoje quem passa pelo trecho conclui que o serviço deixou a desejar.
Assim como antes da reforma da estrada os pontos mais críticos eram da saída de Riachão até Chapada, principal distrito do município, agora se repete, quem acessar a rodovia saindo no sentido Coité sofre as consequências e em alguns pontos o motorista não consegue mais ‘driblar’ os buracos.
A recuperação começou em 28 de setembro de 2016 e foi concluída cerca de quatro meses depois, e passou a ser usada até a data de 24 de março quando Rui Costa foi entregar oficialmente.
Prenúncio de que não duraria muito ocorreu menos de 5 meses após a reinauguração
A obra foi duramente criticada quando começou surgir buracos na rodovia menos de cinco meses depois de inaugurada. Na ocasião o deputado estadual Alex da Piatã convidou especialistas para verificarem o que estava acontecendo. Estiveram conhecendo ‘in loco’ o desgaste da rodovia, técnicos do departamento de construção e do laboratório da Secretaria e Infraestrutura do Estado da Bahia (SEINFRA) engenheiros da Construtora Augúrio e da Brasquimica fornecedor dos produtos usados na obra. Relembre clicando no link abaixo
“Eu fico me perguntando, será que a empresa que faz um serviço desse que custa milhões de reais não dá garantia de três, quatro, cinco anos? Na minha opinião deveria ter uma garantia da empresa pra quando começar aparecer os buracos e logo tapando”, comentou o motorista Francisco Carneiro residente em Riachão que disse passar pelo menos duas vezes por semana no trecho.
O governo entregou também há pouco tempo o trecho que liga a cidade de Várzea Nova a Morro do Chapéu, 43 km de extensão, já começou a surgir buracos. No mês passado o Calila Notícias passou no trecho e observou que tem uma empresa trabalhando na recuperação da mesma, fazendo cortes com máquinas nos locais afetados e recebem o asfalto bem distribuído, de maneira que após a conclusão fica no mesmo nível de toda malha.
O grande problema das rodovias estaduais é que a maioria não são feitas para o trafego de veículos de carga com grande capacidade e elas são importantes atalhos para carreteiros ‘cortarem caminho’. No passado existiam balanças para pesagem de veículos e se estivesse acima do permitido as empresas eram multadas, mas hoje em dia não tem nenhuma em funcionamento, pelo menos na região Nordeste do estado.
O Estado fez investimentos com implantação e reformas de balanças e praticamente não funcionaram.