Diante dos últimos noticiários da ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia e da Polícia Federal em campos de sisal da região de Várzea Nova e Jacobina, a fim de coibir a exploração e até mesmo situações de trabalho análogo a escravidão, criou-se um clima de tensão também em Coité e cidades vizinhas por parte dos agricultores.
De acordo com Rene o encontro realizado nesta quarta-feira, 28, teve como principal objetivo dialogar com os trabalhadores, produtores e donos de motor de sisal de Salgadalia e região para repassar as informações que tem e acalmar as famílias que dependem da cadeia produtiva do sisal.
“Eu estou com o motor parado desde que surgiu as primeiras conversas sobre as fiscalizações, não sabia o que fazer. Agora estou mais tranquilo, depois destas informações e amanhã mesmo retorno com as atividades no motor com minha família”, disse o senhor Herculano, que tem uma propriedade no Povoado Sertãozinho.
O evento contou também com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e Agricultura Familiar (SINTRAF) Maria Eliana Lima Santos, o diretor Urbano Carvalho, além de outros membros da diretoria.