O ator Eduardo Galvão morreu na noite de segunda-feira (7), aos 58 anos. Ele estava internado no Hospital Unimed Rio, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, com Covid-19.
Por causa de complicações, o artista estava entubado desde 1º de dezembro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com 50% dos pulmões comprometidos.
A informação da morte foi confirmada pela família para amigos por volta da meia-noite. Não há ainda informações sobre velório e sepultamento do artista.
Há duas semanas, Galvão enviou uma mensagem de áudio ao também ator Stepan Nercessian, falando sobre a doença:
“Muito ruim isso, cara. Se liga aí, Stepan. Sai de casa não, cara. Fica ligado aí. E o medo que dá, cara. Tu não sabe se vem coisa pior. Se vai melhorar, se não vai”.
Na semana passada, a filha única do ator, Mariana Galvão, usou as redes sociais para falar sobre a internação do pai com Covid-19. Nas mensagem, ela agradeceu o apoio e orações.
Também pelas redes sociais, o ator celebrou recentemente o aniversário de 1 ano da neta, Lara.
“Hoje minha neta está completando um aninho! Que Deus abençoe sempre sua vida! O vô te ama muito”, escreveu.
Eduardo Galvão estrelou dezenas de novelas na TV Globo, como “O Salvador da Pátria” (1989), “A Viagem”, “O Clone”, “Despedida de Solteiro”, “Paraíso Tropical”, “Porto dos Milagres”, entre outras. Seu trabalho mais recente na TV foi em “Bom Sucesso”, em 2019.
O ator era conhecido também por trabalhos como a série infantil “Caça Talentos”.
Atuou ainda em “Malhação”, “Chiquinha Gonzaga”, “Os Normais” e “Casseta & Planeta, Urgente!”, entre outras produções.
Na Record, integrou o elenco de “Apocalipse” (2017), e na Band fez “Dance Dance Dance” (2007). No GNT e na HBO, participou das séries “Questão de Família” (2014) e “Magnífica 70” (2015).