A aposentada Sebastiana Lurdes de Oliveira, de 73 anos, reencontrou os irmãos depois de mais de 50 anos sem vê-los após um post em uma rede social. Ela mora em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, e os outros parentes, em Minas Gerais. Devido à pandemia, eles se falam apenas por chamadas de vídeo, mas contam que a emoção transborda.
Sebastiana nasceu na cidade de Perdões, no sul de Minas Gerais. Ela morava com os pais e mais quatro irmãos. Porém, o pai, Antônio Miranda, ficou doente e morreu. A mãe, Nazaré Honorata Oliveira, passou a ter muitas dificuldades para cuidar dos filhos.
Um casal de Rio Verde que estava passeando pela cidade mineira se ofereceu, então, para cuidar de Sebastiana, que na época tinha em torno de 10 anos. Desde então, ela nunca mais tinha tido contato com os irmãos.
“Eu vim com eles e aqui [Rio Verde] morei por muitos anos. Depois, eles se mudaram para Goiânia e fiquei com eles lá até me casar. Depois de casada, eu mudei com meu esposo e continuei morando em Rio Verde”, contou.
A família, em Minas Gerais, fez uma postagem na rede social em maio deste ano com a foto ainda criança de Sebastiana e contando a história da aposentada. Eles estavam em busca informações que pudessem levar até o reencontro.
Uma consultora de moda de Rio Verde viu a publicação e a compartilhou nas redes sociais. Foi então que a neta de Sebastiana reconheceu a avó.
“Eu não acreditava, tanto que eu nem conseguia terminar de ler. Liguei para minha mãe e falei que a família da minha avó estava a procurando. Era um sonho que a gente sempre teve: encontrar a família dela. O pessoal já tinha procurado e nunca encontrou”, disse Isabelle Miranda Gonçalves.
O reencontrou ainda não aconteceu presencialmente devido à distância das cidades e à pandemia. Porém, Sebastiana fala com frequência com três irmãos: Aparecida de Fátima, João Batista e Maria Rita.
“Todo dia eles me ligam para saber como eu estou”, disse Sebastiana.
Outra irmã
Porém, o reencontro ainda não está totalmente completo. Uma irmã chamada Maria Donizete foi adotada por outra pessoa e não há notícias de onde ela possa estar morando.
Eles não têm foto da irmã nem sabem para qual cidade ela foi levada ainda criança. Os parentes, agora, querem se unir para encontrá-la.
Fonte: G1