Foi sepultando na manhã desta quinta-feira, 08, no cemitério municipal Recanto da Saudade (cemitério novo) de Conceição do Coité o corpo de Maria das Dores Lima Oliveira, 63 anos, conhecida por Dorinha, irmã da ex-vereadora, ex-secretária do Politicas Publicas para às Mulheres, Maria Eugênia, popularmente conhecida por Geninha.
O cortejo fúnebre deixou a UPA por volta das 08h30, passou pela frente da casa de Dorinha na Rua Joana Angélica no Bairro da Rua Nova e seguiu para o cemitério.
Geninha que acompanhou de perto os últimos dias de vida da irmã, disse ao Calila Notícias que Dorinha faleceu às 21h45 de quarta-feira, 07, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Coité onde estava internada e que sua irmã teoricamente estaria curada da Covid-19 após 14 dias sem apresentar sintomas.
Geninha disse que a irmã fez o teste em 28 de junho e foi informada que estava há cerca de 10 dias infectada, teoricamente quatro dias depois estaria curada. Depois disso, estando em casa, passou a sofrer problemas respiratórios, levada a um médico cardiologista, já que ela tinha problemas no coração, foi informada que era sequela pós-covid, foi medicada em casa e colocada no soro “quando nos preocupou, ela passou a noite de terça-feira sem urinar e imaginamos que os rins dela estavam comprometidos, levamos para o Hospital Português onde foi realizados exames e novos testes e comprovou que ela ainda estava com vírus contaminante e foi pedido a transferência para a UPA onde toda equipe sob a direção do doutor Danilo nos recebeu com o maior carinho, os profissionais fizeram o que puderam”, contou Maria Eugênia.
Após a morte de Dorinha, Geninha disse que a ideia de que depois de 14 dias a pessoa está curada a deixou duvidosa, ela relatou que só tem segurança se for feito novo teste e constatar isso, pois, segundo ela, é muito comum a pessoa está em isolamento social e quando completa 14 dias, simplesmente as pessoas estão liberadas e com a informação que não passam mais o vírus, porém o que aconteceu com uma pessoa próxima deixou um alerta.
Ainda segundo Geninha, Dorinha tinha tomado a primeira dose da vacina e tomaria a segunda no dia que morreu, o fato de estar internada com covid-19 não podia receber a vacina.