A carga horária é composta de quatro horas diárias de atividades supervisionadas, chegando a 20 horas semanais, distribuídas de acordo com a necessidade da administração pública. Além da bolsa e do auxílio-transporte, os universitários terão direito a 30 dias de recesso remunerado, proporcionais. O contrato de estágio tem duração de um ano, sem possibilidade de prorrogação, exceto quando o estudante é deficiente físico.
O programa prevê a reserva de 10% do total das vagas a deficientes físicos e prioriza universitários inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), seguidos daqueles que tenham estudado todo o ensino médio em escola pública ou com bolsa integral na rede privada.
De acordo com a coordenadora de Concurso e Estágio da Saeb, Alba Novais, tanto os estudantes quanto a administração pública obtêm vantagens com a oportunidade. “Os estudantes chegam com um gás diferenciado e vontade de aprender, e isso agrega muito nas atividades da gente. Eles têm muito o que contribuir, nós só temos elogios. Esses estudantes acrescentam muita coisa nos órgãos. É um programa bem interessante mesmo. Eles recebem auxílio-transporte e recebem uma bolsa no valor de R$ 455”, destacou.
Ao todo, o Edital 01/2021 ofertou 2.959 vagas e já realizou outras duas convocações: no último dia 12 de abril, o chamamento foi para 2.616 estudantes, e no dia 2 de junho para 1.388 universitários. Mais de 20 mil universitários enviaram submissões para o Partiu Estágio este ano.
Palavra de estagiário
A estagiária Sthephanie Araújo, 21 anos, estudante de Direito, está há três meses no setor de RH da Saeb e elogia a oportunidade. “Contribuiu bastante, porque até então eu tinha somente o aprendizado teórico na faculdade. O Partiu Estágio abriu as portas para o ambiente de trabalho e começou a agregar no sentido profissional. Além disso, a ajuda de custo é muito importante. É um suporte que nos ajuda a comprar um livro a nos locomover e é também uma forma de reconhecimento pelo nosso trabalho”, afirmou.
A chefe de Sthephanie e coordenadora de RH, Ana Paula Borges, falou sobre a evolução da estagiária. “A Sthephanie que chegou não tinha ainda familiaridade com a legislação do Estado da Bahia, não tinha trabalhado ainda com processos de RH, e a gente fez o trabalho de base com ela, para que ela entendesse a legislação, porque ela faz a faculdade de Direito. Agora ela conhece a base da legislação que rege os processos aqui do RH Bahia. E a gente foi acompanhando esse processo de evolução dela. Hoje, ela está bem engajada, entendeu a finalidade e a parte jurídica dos nossos processos e está atuando de forma satisfatória aqui na nossa coordenação”.
Fonte: SECOM/BA