Vitor Gabriel de Oliveira Mota, 19 anos, acusado de aplicar mais de dez golpes de faca na sua namorada Andreza Oliveira Lima, 17 anos, na residência dos seus pais (Victor), situada a Rua Antônio Laudelino de Oliveira, Bairro da Rodoviária em Conceição do Coité, no dia 13 de agosto passado, se apresentou por volta das 11h desta segunda-feira, 19, acompanhado de um advogado. Ele que estava foragindo a cerca de três semanas, depois que a justiça pediu sua prisão preventiva, decretada no dia 25 de agosto. A delegacia de Conceição do Coité desde a data do seu desaparecimento vem tentando capturá-lo, inclusive chegou a espalhar fotos pelos meios de comunicação, “mas antes que fosse preso pela polícia ele optou por se entregar, talvez por ter chegado ao seu conhecimento que estava sendo procurado” disse o delegado Gustavo Ameno Coutinho, que foi informado também que o mesmo estava em Salvador.
Victor havia se apresentado na primeira vez depois de se livrar do flagrante, foi liberado e aguardava os desdobramentos da delegacia, promotoria e decisão do juiz em liberdade, mas, diante do apelo constante da família e da própria jovem junto aos órgãos competentes, pois um grupo chegou a realizar manifestações pedindo sua prisão. O delegado Gustavo Coutinho representou pela prisão preventiva o procedimento foi encaminhado ao Ministério Público tendo a promotoria dado parecer favorável da prisão preventiva que automaticamente foi atendida pelo juiz Gerivaldo Neiva.
Gabriel agora fica detido na delegacia de Conceição do Coité, devendo ser ouvido pelo juiz a partir do dia 29 deste mês, já que o magistrado está de licença até a data citada
Jovem em liberdade foi motivo de chacota com justiça – Disse o delegado.
O delegado Gustavo Ameno Coutinho disse ao CN que tinha motivos de sobra para apresentar o agressor a justiça, pois, segundo ele, depois desse episódio apareceram pelo menos três mulheres que foram agredidas ou ameaçadas e ao registrem queixas informaram ao escrivão que enquanto estavam em casa tentando intimidar seus companheiros , dizendo que se eles as agredissem, elas iriam prestar queixas para enquadrá-los na Lei Maria da Penha e a resposta deles foi que elas podiam ir, pois teve um (se referindo a Victor) que aplicou 15 facadas na namorada não deu em nada e que ele estaria solto.
“Essas mesmas mulheres, agora podem chegar para seus companheiros e falar pra eles: você não disse que a justiça não agia, veja ai agora” sugeriu o delegado.
Por: Raimundo Mascarenhas
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