Presidente do Solidariedade na Bahia e deputado estadual eleito, Luciano Araújo disse ao site Política Livre que negocia a adesão do partido à base do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Nas eleições do ano passado, a sigla apoiou a candidatura do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União) ao Palácio de Ondina.
“Estamos conversando diretamente com o governador e com o secretário Luiz Caetano (Relações Institucionais). Existe sim a possibilidade de apoiarmos o governo na Assembleia. Mas ainda não tomamos essa decisão de forma definitiva. Seguimos dialogando”, frisou.
O Solidariedade elegeu dois deputados estaduais. Além de Luciano Araújo, a sigla emplacou na Assembleia Fabrício Dias Nunes da Silva, mais conhecido como Pancadinha, que é vereador em Itabuna e pretende ser candidato a prefeito do município em 2024.
Luciano Araújo negou que o partido esteja interessado em cargos no segundo escalão do governo. “O que queremos é ser tratados como qualquer outro aliado nas cidades. Por exemplo, em Conceição do Coité, meu principal reduto eleitoral, quero receber o mesmo tratamento do deputado Alex da Piatã (PSD). Pensamos no povo que nos elegeu da mesma forma”, explicou o dirigente.
Esse tratamento igual envolve, de acordo com o presidente estadual do Solidariedade, a distribuição de emendas e o preenchimento de cargos regionais, seguindo o critério adotado pela base governista, que favorece os parlamentares mais bem votados na eleição anterior por localidade.
Araújo foi eleito com 28.412 votos – 0,36% dos votos válidos, destes, 10.851 (27,05%) obteve nas urnas de Conceição do Coité com apoio do grupo liderado pelo prefeito Marcelo Araújo (União Brasil) segundo mais votado no município, sendo que o primeiro foi Alex da Piatã com 11.579 (28,86%) diferença de 728 votos.
Luciano teve mais que o dobro dos votos de Osni Cardoso (PT) que ficou em terceiro lugar, ele assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Cardoso foi apoiado pelo ex-prefeito Assis e recebeu 5.102 votos (12,72%).
Outro deputado apoiado por Marcelo Araújo e todo grupo foi o federal e líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento que esteve ‘com um pé’ no Governo Lula para assumir o Ministério das Relações Institucionais, mas foi vetado por seu histórico radical de criticas ao presidente.
CN | Política Livre