O meio-campista ganês Christian Atsu, que estava desaparecido depois de um forte terremoto atingir a Turquia, foi encontrado com vida. Segundo informação do jornal português A Bola, o jogador de 31 anos do Hatayspor foi encaminhado para um hospital com ferimentos no pé direito e dificuldades respiratórias.
O abalo sísmico de 7,8 na escala Richter também foi sentido no Líbano e no Chipre, e já deixou mais de 3 mil mortos na Turquia e na Síria.
Revelado pelo Porto e com passagens por Chelsea, Newcastle e Everton, entre outros clubes, Atsu esteve em campo no último domingo (5), e marcou o gol da vitória sobre o Kasimpasa Spor Kulübü, por 1×0.
A cidade de Hatay, onde fica a casa do Hatayspor, foi uma das localidades mais afetadas pelos tremores de terra, segundo o jornal A Bola. Além do meia ganês, também estavam sumidos o diretor esportivo do time, Taner Savut, e um intérprete.
As equipes de resgate conseguiram encontrar com vida os jogadores Onur Ergun e Burak Oksuz. Murat Bel, membro da comissão técnica, também teria sido resgatado pelos bombeiros. Já o lateral-direito Kerim Alici conseguiu deixar os escombros “pelos próprios meios”.
Quem é
Christian Atsu começou a sua carreira profissional no Porto, participando da campanha do título nacional na temporada 2012/13. As boas atuações o levaram a ser contratado pelo Chelsea, que pagou cerca de 3 milhões de libras à época para contar com o seu futebol.
Com poucas oportunidades no time londrino, Atsu foi emprestado para Vitesse, Everton, Bournemouth, Málaga e Newcastle. Passou ainda pelo futebol da Arábia Saudita antes de desembarcar na Turquia. Pela seleção ganesa, foi titular durante toda a campanha na Copa do Mundo do Brasil, em 2014.
Turquia suspende jogos
O governo turco anunciou nesta segunda-feira (6) a suspensão de todas as competições esportivas. O presidente Recep Tayyip Erdogan afirmou que este é o pior terremoto que o país sofreu desde 1939. Cerca de 45 países ofereceram ajuda para acelerar os esforços de resgate e salvar o maior número possível de pessoas entre os que ainda estão presas sob os escombros.
Fonte: Correio