Depois de ter sido velado durante todo o dia desta quarta-feira, 22, em frente a sede do Águia Resgate, onde João Wilson Carneiro prestava serviço voluntário, o caixão deixou o local com destino ao cemitério municipal do centro da cidade conhecido por cemitério velho, mas antes do cortejo fúnebre seguir pela Rua Padre Madureira, os colegas colocaram o caixão dentro da ambulância 01 do Águia Resgate onde diariamente ele entrava para alguma ocorrência.
Wilson morreu no fim da tarde de terça-feira, 21, após passar mal no trabalho, ele conseguiu pilotar a moto por cerca de 5 km até o hospital, mas embora a equipe médica tivesse feito todo esforço não conseguiu evitar o óbito.
Uma viatura da Guarda Civil Municipal fez o batedor para a fila de ambulâncias do Águia e Anjos da Vida de Coité, Anjos Jacuipenses de Riachão do Jacuípe, Anjos da Caatinga de Nova Fátima e ABOMPROCI (Bombeiros Profissionais Civis Voluntários de Ipirá) que percorreram pelo centro comercial da cidade, ao chegaram na Praça da Matriz, retiraram o caixão, os socorristas desceram da viatura e conduziram o caixão nos braços até o cemitério, fazendo um percurso de aproximadamente 500 metros.
Um grupo de torcedores da seleção coiteense também prestou homenagem quando colocou sobre o caixão uma camisa com as cores da seleção e uma enorme bandeira que em dois momentos foi erguida e o caixão passou por baixo.
O caixão chegou ao cemitério exatamente as 17h e recebeu os aplausos do público presente.
A reportagem do Calila Notícias entrevistou os cinco comandantes dos grupos de socorristas voluntários presente a começar por Gildo Carneiro que contava com Wilson desde 2018 quando fundou o Águia. Ouça
Eugênio Lima sub-comandante da Brigada Anjos da Vida lembra que se formou na mesma turma de Wilson – Ouça
Nilma Barbosa comandante da Brigada Anjos da Caatinga de Nova Fátima disse que fala de uma pessoa que doa sua vida pela vida do próximo é muito dificil – Ouça
Lucival Souza da Brigada Anjos Jacuipenses lembra da alegria de Wilson – Ouça
Manoel Ito comanda a ABOMPROCI de Ipirá que fica a 130 km de Coité, mas fez questão de vim se despedir do colega – Ouça