O deputado estadual Marcinho Oliveira (União Brasil) ao utilizar a Tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) na última terça-feira, 10, criticou duramente o secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (SEAGRI) Wallison Torres popularmente conhecido por “Tum”.
As criticas do parlamentar foram relacionadas a questão do sisal, principal produto da econômia da região de onde ele é natural, ou seja, Santaluz. Marcinho lamentou a escassez do produto e a redução nos preços prejudicando os produtores de toda região.
O parlamentar a comentar sobre a Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia, disse que o titular da pasta assiste de camarote o sofrimento de todos. “Lá atrás eu já me referi que o secretário de Agricultura não sabia distingui o que era o pé de abacaxi e um pé de sisal, e hoje sentando na sua cadeira assiste o sofrimento de todos os produtores”, afirmou Oliveira.
O deputado disse ainda que não existe uma só proposta por parte da Secretaria (Agricultura)para amenizar o sofrimento dos produtores de sisal. “É inadimissivel que nos dias de hoje com tanta tecnologia de recurso a nossa Bahia se limite a ser mero fornecedor de comodites, porque o sisal in natura não é nada mais do que isso. Precisamos urgentemente do investimento em pesquisas para o desenvolvimento, o estado pode financiar pesquisas para melhorar a variedade de sisal que produzimos, mais tudo isso requer o esforço, mas requer também que venha expandir o sisal para melhorar o mercado”, disse Marcinho.
“O governo e o secretário deste pasta (Agricultura) tem que ser o primeiro e mais importante parceiro dos agricultores e empresários, criando linhas de incentivos fiscais e de crédito, porque hoje se proibe o nylon e o sisal pode ser explorado como ponto sustentável na indústria (…)”.
“Os produtores de sisal clamam por uma ação enérgica do Governo do Estado. Nasci e me criei na região. Sei da dificuldade. Meu pai botou palha em motor de sisal. Sei do sofrimento que todos os meus irmãos do sisal estão enfrentando. Precisamos que o secretário saia do ar-condicionado”, finaliza Marcinho Oliveira.