O ativista cultural, filósofo, educador, poeta e gestor de projetos Fredson Costa procurou o Calila Notícias após escrever um texto de protesto contra a Prefeitura de Coité, pela montagem da programação do Coité Folia. Costa lamenta o fato de cantores e bandas que ele entende serem talentosos, colocados nos últimos horários do fim da festa.
“Nunca fui ao Micareta de Coité, desde quando a gestão do então prefeito Renato Souza, e agora vice de Marcelo parou de realizar essa folia. Voltando agora nesta Gestão Marcelo, também não fui prestigiar ainda, por supervalorizar os cachês altos das atrações de fora de Coité, desvalorizando os bens culturais coiteenses, a exemplo desse maravilhoso Som dos meninos do Açude Itarandi. Colocarem em horário pra quase ninguém ver, em plena segunda-feira praticamente. E ainda com um cachê que nem paga o ensaio dos músicos”, lamenta Fredson.
“Fizerem isso com a QUIXANAYAH (fundador Rás, ex-conselheiro de Cultura de Coité, que faleceu recentemente, irmão do @Gilcimar Itaur). Depois dessa atração é outro fenomenal desvalorizado, nesta gestão, BRUKA BRUKUTU com os músicos da Orquestra Som do Sisal (Coité). Ambos mereciam horário melhor no domingo e cachês dignos. “Os de fora” são os que levam o dinheiro público todo e os coiteenses da Cultura vão tocar pra quase ninguém ver com cachês vergonhosos”, continuou.
Perguntar não ofende: Cadê a presença da mulher coiteene no poder de cantar, na grade de atrações só Coité Folia? Por que contratar bandas com apologia e maculação da imagem feminina? Essa é a minha crítica como cidadão, que pago imposto e “Amo Coité”! Vou à praça nesta madrugada de domingo pra segunda curtir esse Reggae e o Som do Sisal com Bruka Brukutu, viver essa emoção, em respeito e admiração”, concluiu.