Segundo Assis, este problema foi superado, não há mais divergências com o novo chefe da Casa Civil. “Nós voltamos satisfeitos de Salvador, principalmente pelo que ouvimos do governador Wagner em seu pronunciamento ao afirmar que a camisa que está grudada no corpo dele é a camisa do PT e nós vamos atender também o seu pedido que é zelar pelos projetos que vem transformando o Brasil, a Bahia e vamos ganhar as eleições e implantar este projeto também em Coité. Aliás, o governador Wagner, o presidente Lula e agora a presidenta Dilma, já começaram esta transformação aqui em Coité e isto é fácil de vê, pois as maiores obras, desde calçamentos, construção de casas populares, ciclovia, eletrificação nas margens da BA 120, quadras de esporte e muito mais, são dos governos do PT e isto não tem como negar”, concluiu o líder petista.
“Sou um daqueles companheiros que o então candidato a governador Wagner sempre afirmou em seus discursos, ‘quem comeu sal e levou poeira na cara desde o inicio da caminhada terá privilégio especial em meu governo’. Fomos prejudicados (em Coité) pela grande migração de carlistas que em tão pouco tempo depois de falar mal, desacreditar no nosso projeto, estavam lá dizendo que o PT tinha o maior governo da história,mas, com o rompimento do PMDB na estadual, a oposição na assembleia cresceu muito e foi até compreensível, senão poderia complicar para a reeleição. Mas agora está numa situação bastante confortável, maioria esmagadora na assembléia, governo leve, trabalhando como nunca foi visto na Bahia”. Disse Assis
Pela amizade que uni o prefeito de Serrinha, Osni Cardoso (PT) a Rui Costa, ele também foi citado como corresponsável pela ausência de Wagner na campanha de Assis, fato que ele negou ao falar para o CN. Osni disse que seu desejo é “vermelhar”, com o vermelho do PT, todos os municípios do Território do Sisal e que também imaginava que Wagner fosse a Coité no mesmo dia que esteve em Serrinha e Santa Bárbara. “Eu não faria isto em hipótese nenhuma, pois sei da importância do PT governar Coité e posso garantir que iremos contribuir com a campanha deste ano também, asseguro que Rui vai participar dela”, garantiu Cardoso.
Para alguns observadores da política coiteense, o fato da base aliada na Assembleia Legislativa ter apenas a diferença de um deputado, contribuiu para o governador não ter ido a Coité, pois o ex-deputado Emério Resedá (PDT) fazia a diferença e teria acordado esta posição do chefe do executivo baiano e esta realidade mudou em relação a 2008. O prefeito Renato Souza (PP), disse ao CN que esta satisfeito com o governador Wagner e que não necessita de deputado para marcar audiência e toda às vezes é bem recebido pelo chefe do executivo baiano.
Souza esteve no ato de posse de Rui Costa, mas pelo atraso do início da solenidade,viu a abertura da solenidade e deixou o ambiente por causa de outros compromissos previamente agendados.
Antes da solenidade, Renato aproveitou para conversar com o deputado licenciado João Leão (PP) que no próximo dia 12 na lavagem do Bonfim irá lançar sua pré candidatura a prefeito de Salvador. Leão atualmente é Chefe da Casa Civil do Governo João Henrique.
Por: Valdemí de Assis / fotos: Raimundo Mascarenhas
Bahia política assiste posse de Rui Costa que assume Casa Civil