Apesar de um jogo bastante movimentado na noite de quarta-feira, 22, no Estádio Mariano Santana em Serrinha com a carga máxima de ingressos vendidos para 3 mil torcedores, o jogo não saiu do 0 a 0. O Atlético tinha como principal objetivo a vitória, pois o colocaria no G4, mas jogou cauteloso e no final parece que a equipe saiu satisfeita com o empate, opinião quase que unânime da crônica esportiva que acompanhou o jogo.
Nas arquibancadas a sempre presente torcida Imbatíveis do Vitória ocupou o lado direito da arquibancada o restante ficou para a torcida do Atlético que recebeu o apoio dos torcedores do Bahia.
O Vitória que entrou com três atacantes, teve mais a posse de bola, mas não chegou “redonda” nos pés dos seus artilheiros e quando chegou parou nas mãos do bom goleiro do Carcará Marcos Paulo. Além de Marquinhos, Dinei e Neto Baiano que formavam o trio ofensivo, Lúcio Flávio, responsável pela criação, não conseguiu fazer a bola chegar com qualidade na frente.
No segundo tempo a recomendação de Cerezo foi pressionar ainda mais para chegar ao gol, e chegou aos 8 minutos com Neto Baiano, o artilheiro mandou para o fundo, mas o árbitro Arilson Bispo marcou impedimento no lance que partiu de uma bola parada.
O empate levou o Vitória a terceira posição com 17 pontos, porém pode voltar a quarta posição onde iniciou a rodada se o Vitória da Conquista que joga em casa contra o Feirense nesta quinta vencer o jogo. Já o Atlético se mantém na quinta posição, com 16, e deve torcer para o Vitória da Conquista derrotar o Feirense, pois se acontecer o contrario, o Carcará perderá a posição de quinto para a Águia do Sertão.
Encontro dos sósias – Quem esteve no Estádio Marianão e observou o médico do Atlético de Alagoinhas Joaquim Neto, ele que também tem a função de prefeito da cidade de Sátiro Dias, deve ter pensado em se aproximar para pedir uma autógrafo a ele, imajinando ser o técnico do Vitória Toninho Cerezo. O CN sugeriu que Joaquim se aproximasse de Cerezo e fizesse essa foto para comparar a aparência. ” Rapaz parece mesmo, só falta o bigode” disse humorado Cerezo.
O médico revelou para o ex-ídolo que quando estava na faculdade de medicina na decada de 80, era chamado de Toninho Cerezo, um dos craques da seleção brasileira da época. ” Hoje estou tendo a oportunidade de está ao seu lado e poder revelar isso”, disse Neto.
Joaquim vai completar 50 anos, Cerezo tem 57.
Texto e fotos: Raimundo Mascarenhas