O presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Riachão do Jacuípe, Renivaldo Miranda, aproveitou de uma assembléia na manhã deste sábado,12, para apresentação e entrega das carteiras aos novos sócios e comunicar a decisão da diretoria em retirar da sede da entidade o caixa eletrônico do Banco do Brasil. A decisão foi tomada depois da ação, sem sucesso, de ladrões que tentaram explodir os equipamentos na noite de terça-feira (08), após arrombarem a porta de acesso, fato que chamou atenção dos vizinhos, que chamaram a polícia.
Ele lembrou que a intenção do STTR, ao solicitar a implantação do caixa eletrônico ao Banco do Brasil, foi para facilitar a vida dos associados, que passaram a retirar seu dinheiro na “própria casa”, onde tinha segurança, uma pessoa para ajudar na operação, além do café, banheiro e a comodidade do ambiente conhecido. Ele disse isto, referindo-se ao fato do equipamento está instalado na sede da instituição que representa a classe de trabalhadores e trabalhadoras rurais.
“Ficamos surpresos ao recebermos notícia quando retornavamos de viagem e para garantir o zelo pelo patrimônio da classe, pois a sede foi construída com muito sacrifício e com o dinheiro suado do trabalhador, tomamos esta decisão”, falou Reninho, como é conhecido o sindicalista. Ao finalizar sue pronunciamento, também falou sobre a perversidade com agem esta quadrilha especializada com explodir caixas eletrônicos e disse que os vizinhos da sede do STTR já estavam se mobilizando através de uma abaixo-assinada para pedir que o equipamento fosse retirado, temendo este tipo de ação e o caixa eletrônico já foi desativado, está apenas aguardando a retirada por parte do banco.
O secretário da entidade, Teodomiro Paulo, aproveitou para comentar a prisão dos sete suspeitos de assaltarem as residências na zona rural e pediu aos trabalhadores que denunciassem estes atos criminosos e qualificou os autores desta prática de crime de “lixos humanos”. Teodomiro lamentou as leis brasileiras que facilitam que sejam logos liberados e voltam ao mundo do crime, causando medo a sociedade e preocupação as mães, que ao invés de receberem presentes neste domingo, as sete mães, cujo filhos estão presos, vão ter que dá presente, ou seja, constituir advogados para defendê-los.
Na opinião de Teodomiro, as mães sabem quando seus filhos estão envolvidos na vida do crime e muitas delas tentam passar a mão na cabeça e isto não é bom, pois aumenta a criminalidade. “Não devemos apoiar este tipo de coisa e nada que seja ilícito, a exemplo, das motos de leilões, que muitos trabalhadores usam com a desculpa de usar para ir à roça e quando a polícia prende nas blitz, recorrem ao Sindicato para pedir advogado ou interferência junto a CAEL, pois foi à entidade que solicitou que permanecesse em Riachão e nós nada podemos fazer, pois usar este tipo de veículo, é roubo”, desabafou.
Por: Valdemí de Assis / fotos: Raimundo Mascarenhas