Tem a turma do título, dois no sonho pela Libertadores, uns outros clubes ligados em Sul-Americana, mas a emoção da última rodada do Brasileirão vai rolar mesmo é em Canabrava. Quando o Vitória iniciar a guerra de amanhã, contra o Atlético-GO, é matar ou matar pra se garantir entre os pancadões do país boleiro.
Enquanto a história da mala branca rola solta na ponta de cima da tabela, não tem conversa de mala certa no Barradão. Ambos dependem apenas de si para alcançar a sonhada meta de fugir da segundona cruel. “A responsabilidade de ser campeão não é tão grande como a de deixar o time na primeira divisão”, acredita o volante Neto Coruja, o guardião da zaga do Leão amanhã.
O pensamento não é exclusivo dos titulares de Antonio Lopes. O atacante Henrique, doido para jogar uns minutinhos ali pelo segundo tempo, está na pilha. “Vai ser o mais importante do campeonato. É confronto diretíssimo”, diz.
Já Antonio Lopes, o delegado de tanto mistério no decorrer da semana, acha que só o jogo do líder Fluminense concorre, no aspecto emocional, com a batalha a ser disputada no caldeirão fervente do Manoel Barradas.
Sul-Americana “O emocional nesses dois jogos vai ser intenso. Nós precisamos vencer para ficar e eles, pra serem campeões”, diz Lopes. Como facilitador, os cariocas enfrentam o já rebaixado Guarani, no Rio. Um ponto atrás do líder, o Corinthians pega o outro já rebaixado Goiás, que vai de time reserva, devido à final da Sul-Americana, contra o Independiente, da Argentina.
Para completar o trio ligado na taça contra os que não querem mais nada, o Cruzeiro, dois pontos atrás do Fluminense, pega o Palmeiras, em Minas. Difícil imaginar nesses três jogos mais emoção do que o desespero daqui.
Num astral esperança, o Grêmio precisa empatar com o Botafogo, no Sul, para ser quarto. Mas a vaga pra Libertadores só rola com o Goiás vice da Sul-Americana, e o primeiro jogo foi Goiás 2×0.
No caso de título do Goiás, o quarto irá pra Sul-Americana. Se for vice, Avaí, Flamengo e até Vitória e Atlético-GO brigam pela oitava vaga, que será o 14º lugar. Enfim, no Barradão não tem essa de “se”.
Da redação * com informações Correio