Primeiro caso de afastamento foi A prefeita de Ipirá, Ana Verena (PR), decidiu renunciar ao cargo, após pedir licença do posto. Na época, o então vice-prefeito Ademildo Almeida (PT) disse que a gestora eleita apresentava um quadro de desgaste físico e emocional.Ela deixou a prefeitura em meados de fevereiro.
Carmem Gandarela (PT) de Madre de Deus renunciou a uma semana,Jeferson Andrade (PP) assumiu o cargo. Ela alegou problemas particulares.
Em março, o prefeito do município de São Gonçalo dos Campos, Antonio Dessa, conhecido como Furão, do PSD, anunciou que no mês de abril poderia deixar o cargo. Ele alegou problemas de saúde e disse que as chances de renunciar eram de 80% a 90%. Durante a sessão da Câmara Municipal de São Gonçalo dos Campos realizada nesta manhã de terça-feira(2/04/13), o prefeito voltou atrás e disse que não vai deixar o cargo e sim pedir um afastamento.
Furão afirmou que chegou a pensar na possibilidade da renúncia porque ficou preocupado, após receber o relatório médico do cardiologista que o acompanha, o qual atesta que ele não tem aptidão para continuar no trabalho, mas que conversou com alguns amigos e com o próprio médico, decidindo pelo afastamento.
Lamentando situação quase que irreversivel, o prefeito de Nova Fátima Amado Cunha também andou falando em “abandonar o barco” diante da situação encontrada “herança maldita” da gestão anterior.
Com poucos recursos para gerenciar o município, o prefeito de Ponto Novo , Adelson Maia (PP), não descarta a possibilidade de entregar o cargo ao vice prefeito, Artur Paiva (PCdoB), “o município não tem dinheiro, me reunir com os vereadores da base que são sete, e passei pra eles a situação de Ponto Novo, pra falar a verdade não sei como resolver os problemas que são vários. O ex prefeito deixou os processos correrem a revelia e agora o município está recebendo as bombas, é concursado, é precatórias, é caixa de previdência, isso sem falara a falta de água. ”, disse o prefeito.
Para complicar ainda mais a gestão, o prefeito tenta negociar dividas das gestões passadas, “Só a caixa de previdência são mais de oito milhões, vou ver se tento parcela esse debito e ficar pagando 60 mil por mês. Precatórias são mais de 45 mil por mês, e agora estou tentando negociar com os advogados o debito de 5 milhões que o município terá que pagar aos concursados que foram colocados pra foro no governo Deto Venâncio e agora terão que receber os meses que ficaram sem receber, vou apresentar uma proposta e tentar fazer um acordo com eles, caso contrario entregarei o cargos”, disse o prefeito ao repórter Ivan Silva.
Da redação CN