O movimento nacional começa nesta terça-feira (23) e prossegue até quinta-feira (25). De acordo com a APLB Sindicato, a categoria reivindica 10% do PIB(Produto Interno Bruto) para educação, o cumprimento do piso salarial nacional, a profissionalização dos funcionários da educação, e a votação do PNE (Plano Nacional da Educação), que se encontra no Senado.
Está paralisação tem feito parte do calendário anual de educação. Professores da rede estadual de ensino aderem à paralisação nacional, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.
De acordo com o coordenador-geral do sindicato da categoria, Rui Oliveira, será realizado amanhã, às 9h, na Praça Municipal, um ato conjunto com os professores da rede municipal, que aderirem à paralisação.
A Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) informou, em nota, que o governo paga acima do piso nacional a todos os 32.614 professores licenciados. Para 2013, o Ministério da Educação estabelece R$ 1.567 como piso nacional.
Na rede estadual da Bahia, o salário inicial é de R$ 1.659,94 — informa a SEC. Também fazem paralisação hoje os professores das quatro universidades estaduais da Bahia — Uneb, Uefs, Uesc e Uesb.
Segundo o Fórum das Associações dos Docentes das Universidades Estaduais da Bahia, as reivindicações incluem reajuste de 28% do salário, reajuste linear retroativo a janeiro (referente à inflação no período), além da implantação de um calendário de incorporação da gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET) integralmente em 2013.
O governo propõe incorporar parte da CET em março de 2014. A SEC informou que apresentou duas propostas: reajuste de 4% do salário e aumentos na gratificação de incentivo à pós-graduação, de 5% para especialistas e mestres, e 10% para doutores. Hoje, governo e associações de professores se reúnem.
Fonte: Correio