O aposentado da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA antiga SUCAM, Cloves Amorim Neves, 63 anos, vivendo momento de surto psicótico ateou fogo nos móveis na parte do térreo da residência onde mora na Rua Tamandaré, bairro Alto do Cemitério, em Riachão do Jacuípe, na manhã desta quarta-feira,1º, fato ocorrido às 10h30, em seguida subiu para o primeiro andar da casa e bloqueou o acesso com outros móveis e segundo informações da Polícia, ele estaria de posse de uma arma tipo peixeira.
Ainda de acordo com a polícia, no momento do incêndio a esposa do aposentado Anísia Lopes estava na casa e tentou salvar alguns objetos e se sentindo ameaçada saiu as pressas e teve três dedos da mão direito machucados na grade e foi preciso ser levada para o Hospital Municipal. A Polícia Militar ao chegar a residência foi informada que o mesmo depois de queimar todo móvel e subir para o primeiro andar não pretendia descer.O sargento Noé passou então a tentativa de convencimento para que o mesmo abandonasse a casa e garantiu que não seria preso e não sairia em viatura conforme ele demonstrava preocupação.
O sargento PM Noé atendeu a um primeiro pedido de Cloves, ele solicitou a presença do juiz aposentado José Ferreira e o militar passou a situação para o magistrado que foi até a residência e o contato a distancia já que “doutor Ferreirinha” conversou com Cloves do térreo e depois de cerca de 30 minutos ele [Cloves] mudou de ideia e disse que queria conversar com juiz ou promotora da ativa, como não havia nenhum na cidade devido ao feriado a PM tentou novo plano, pediu que os curiosos saíssem de perto da casa, já que Cloves a todo instante demonstrava preocupação com sua imagem,e aguardou até que às 15h aceitou deixar a casa em um carro comum, pois havia viatura e ambulância nas proximidades, entrou em um veículo e foi levado para o Hospital Municipal onde foi medicado e ficou em observação.
Aposentado sofre de problemas mentais
Informações da PM e de vizinhos dão conta que o agente aposentado sofre de problemas psiquiátricos e nos últimos dias abandonou os remédios.
No último contato antes de se entregar, ele hostilizou a Polícia e disse que não queria conversar com a promotora conforme havia solicitado, num tom de completo desequilíbrio.
Por: Raimundo Mascarenhas