O juiz de Direito substituto Gustavo Assis Garcia, do 2º Juizado Especial Cível de Goiânia, em Goiás, intimou a advogada Ana Paula Barbosa Ferreira a esclarecer, em 48 horas, uma frase, um tanto quanto inusitada, em uma petição.
No pedido, estava inserido o seguinte texto: “Verificar certinho se põe esse parágrafo, porque aquele juiz é meio doido”. Quatro dias depois, a advogada protocolou uma nova petição, com diversos adjetivos para qualificar o magistrado e acabou atribuindo a culpa do texto embaraçoso ao estagiário do escritório, “que utilizou como modelo uma petição de um outro advogado”.
“Como a peça foi redigida por outro advogado, não tenho conhecimento a qual juiz se refere tal alegação”, alegou. No documento, a advogada diz ter “certeza de que esta menção não é referente a estes autos e muito menos a este Honroso Juiz, pois os presentes autos vêm tramitando de forma célere, digna de elogio pela autuação de V. Exa. nos presentes autos”.
A defensora ainda suplicou que o magistrado aceitasse suas “estimadas considerações de desculpas pelo ocorrido”. Ainda para justificar o erro, ela diz que, no dia em que a petição foi protocolada, “a presente procuradora estava em diligência em outra comarca e deixou sua senha pessoal do sistema Projud para que o referido estagiário protocolizasse a petição”.
Ela diz que o aprendiz protocolou a ação sem antes fazer análise e correção, pela “inexperiência e afobação”.
Com informações do Bahia Notícias*