A cidade de Nordestina, no território do sisal, foi à primeira planejada na região para ser urbanizada com ampla quantidade de mangueiras, a princípio nas ruas do centro da cidade e posteriormente expandindo para os bairros e as ruas da periferia, chamando a atenção de quem passa. O mais curioso é que está no período da colheita e com todos árvores praticamente carregadas, existe a cultura e a educação das pessoas da cidade em não arrancar o fruto sem que seja para o consumo imediato e zelam e não arrancam pelo ato de vandalismo, algo difícil de se vê na cidades, principalmente partindo das crianças e dos adolescentes.
A grande contadição é que quando distrito de Queimadas era chamado de Cajueiro, mas o que predomina até hoje é a mangueira.
Segundo informações, os primeiros plantios começaram na primeira gestão administrativa, logo após a emancipação, quando o primeiro prefeito Nelyo Amambay, iniciou este trabalho e recebeu apoio da população que passou a cuidar de cada árvore plantada na porta de sua casa.
Projeto inicial – No projeto original previa abundância nas praças. No entanto, a expansão urbana extrapolou em muito este plano original. Quando foram iniciadas construções, o idealizador do projeto, na época, o ex-prefeito e saudoso Nélio Amambaí, previa que a cidade alcançaria em menor velocidade e que o planejamento consistente que previsse os desafios da grande área urbana que se tornaria em pouco mais de duas décadas. Para o prefeito atual, Wilson Araújo (PSB), a beleza do centro com as mangueiras, foi um exemplo bom e quando vão abrindo novas ruas, surgindo novos bairros, lá estão sendo plantadas novas mudas e elas são adotadas pelo morador da casa onde foi plantada em frente e “vamos construindo uma cidade verde, bonita e opções de renda e boa qualidade de frutos, sem agrotóxico, dando qualidade de vida a nossa gente”, concluiu.
Por: Valdemí de Assis / foto: Raimundo Mascarenhas